A inflação é novamente a protagonista do dia, e hoje é a principal responsável pelo bom humor dos mercados. Agora foi a vez do índice de preços ao consumidor de março dos Estados Unidos (CPI) indicar uma desaceleração maior que a esperada, dando novo impulso ao apetite ao risco dos investidores globais, refletindo em alta moderada das bolsas e queda do dólar e dos Treasuries.
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Apesar da leitura sugerir um FED menos rígido nas próximas decisões sobre juros, as apostas majoritárias do mercado continuam sendo de alta de 0,25pp em maio, e o cenário de cortes de taxa até o final do ano ainda não é consensual – Lembrando que o FED divulga a ata da última reunião ainda hoje, o que pode trazer alguma mudança nessas expectativas.
Apesar da desaceleração além do esperado, o CPI de março – com alta de 0,1% em relação à fevereiro, ante expectativa de 0,2% – alguns analistas chamam a atenção para a persistência do núcleo de inflação que, apesar de ter vindo em linha com as expectativas, consolidou uma aceleração na variação anual ante o mês anterior. O núcleo da taxa subiu 5,6% na comparação anual, ante registro de 5,5% em fevereiro.
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Entre as commodities, o petróleo se beneficia do enfraquecimento do dólar frente as principais divisas globais e próximo às 14h00, registrava alta de 1,97% cotado a US$ 87,29. Já os preços futuros do minério de ferro tiveram ganhos de 0,25% durante a madrugada em Dalian, cotados ao equivalente à US$ 114,50 por tonelada.
Por aqui, no mesmo horário, o índice Ibovespa avançava 1,39% aos 107.689, sequenciando o forte movimento da sessão de ontem. Além disso, o dólar recuava 1,55% ante o real, cotado a R$ 4,92, e os todos os principais vértices da curva a termo trabalhavam em queda, sinalizando menores perspectivas de inflação e descompressão de risco fiscal.
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