Após o IPCA subir 0,23% em agosto e vir levemente abaixo das estimativas do consenso, os juros futuros passaram a mostrar uma maior perspectiva de cortes da taxa Selic ao longo de 2024 – mas não para este ano de 2023 – além de sinalizar uma menor taxa terminal, para mais perto de 9% no final do próximo ano. A curva mostra também que o BC deve seguir em ritmo moderado, com redução de 0,5pp da taxa na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da próxima semana, para 12,75%, dos 13,25% atuais.
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Na bolsa, a perspectiva de queda de juros se soma à valorização das commodities e puxa o Ibovespa para cima, que passa a rondar os 118 mil pontos. Próximo às 13h45, o principal índice da B3 subia 0,76% aos 117.769 pontos, com avanço do dólar frente ao real, de 0,28%, cotado a R$ 4,95.
No exterior, a sessão desta terça-feira é de cautela nos principais mercados, antes da publicação da inflação ao consumidor (CPI) nos EUA amanhã, e com ela a atualização das expectativas para os juros do país. Desta forma, os Treasuries operam mistos, enquanto o dólar ganha força ante rivais – embora sem tirar o fôlego do petróleo Brent. A commodity, que se beneficia também da estabilidade nas projeções de demanda da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), subia 1,71% no início da tarde, aos US$ 92,18 o barril.
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Neste ambiente, os índices de Nova York operavam com sinais mistos, após as bolsas da Europa já terem encerrada a sessão em direções distintas. No velho continente os investidores aguardam também a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira, sem mostrar um consenso em relação à decisão.
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