A sessão desta terça-feira é novamente de cautela nos mercados globais, após indicadores fracos na China e mistos nos Estados Unidos realimentarem as preocupações em relação à atividade econômica desses países, e eventuais impactos nas demais regiões do globo. Na China, produção industrial, vendas no varejo e investimentos em ativo fixo vieram abaixo do esperado, enquanto na maior economia do mundo, o índice de atividade industrial também ficou aquém da previsão – as vendas no varejo por lá surpreenderam positivamente, mas o resultado parece ter sido insuficiente animar os investidores na sessão.
Leia também
Nas bolsas, os índices de Nova York ampliaram a queda no início da tarde, pressionadas também pela deterioração de papéis do setor bancário, após notícias de que a Fitch pode rebaixar ratings de dezenas de bancos americanos. Já na Europa, os mercados acionários encerraram o dia em baixa, com o mercado britânico particularmente pressionado pelos salários resilientes no Reino Unido, que sustentam expectativa por novo aumento de juros.
Por aqui, o Ibovespa até iniciou o dia em alta, mas perdeu força e ameaça confirmar queda pelo 11º primeiro pregão consecutivo. Próximo às 14h00, o índice caia 0,29% aos 116.472 pontos, com avanço do dólar frente ao real de 0,57%, cotado a R$ 5,00 – trata-se do nono pregão de alta da moeda em agosto, que teve até agora um total de 11 sessões.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Nos juros, o aumento de combustíveis pela Petrobras e incertezas e ruídos no cenário fiscal, além do dólar e exterior, sustentam a alta das taxas de curto, médio prazo e longo prazo. Neste momento, a curva a termo mostra praticamente 100% de chance de redução de 50 pontos-base da Selic em setembro.