A sessão desta quinta-feira é novamente de volatilidade para os ativos americanos após a divulgação de novos dados de inflação (ao produtor) acima do esperado, e de pedidos de auxílio-desemprego, sugerindo mercado de trabalho ainda apertado.
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O receio dos investidores com uma política monetária mais restritiva foi reforçado após dirigente do FED sugerir aceleração no ritmo do aperto monetário na próxima reunião do comitê, a partir da prerrogativa de que a demanda no país não está enfraquecendo no ritmo esperado. Neste contexto, as bolsas de Nova York operam em queda.
Em contraponto, as bolsas europeias encerraram a sessão com ganhos, após o dirigente do Banco Central Europeu (BCE) assumir um tom mais dovish ao defender que altas de juros menores podem garantir melhor calibragem da política monetária. Todavia, reafirmou o compromisso de manter as elevações dos juros em um ritmo constante, e em patamares suficientemente restritivos.
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No Brasil, além da volatilidade no exterior, o calendário de balanços corporativos volta a ser protagonista para o desempenho das ações, com destaque entre as baixas, até o momento, para a B3, que reportou fraco desempenho do volume diário de negociação e despesas maiores que o esperado, prejudicando os números do 4T22. Do lado positivo, os investidores se animam com melhores expectativas sobre o futuro da Rumo Logística.
Próximo às 14h45, o índice Ibovespa negociava em queda de 0,72% aos 108.806 pontos, com alta do dólar frente ao real de 0,34% cotado a R$ 5,23/US$. Na curva de juros a termo o movimento era de alta em todos os vértices.
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