A última sessão da semana é de movimento mistos nas bolsas globais, com investidores aumentando as apostas para mais altas de juros nos Estados Unidos, após comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pela manhã. No Brasil, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador conhecido como uma “prévia do Produto Interno Bruto (PIB)”, veio mais forte que o esperado em abril e limita movimento de correção do Ibovespa.
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Próximo das 14h15, o principal índice da bolsa brasileira caia 0,14% aos 119.054 pontos, com avanço do dólar frente ao real de 0,56%, cotado a R$ 4,82, e estabilidade na curva de juros a termo.
No exterior, os índices de Nova York operam sem direção única, porém com viés de alta, enquanto os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo dos EUA) avançam e o dólar mostra fortalecimento ante as principais divisas globais.
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Na Europa, as bolsas terminaram a sessão em alta após a leitura final do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) confirmar desaceleração da inflação na zona do euro em maio. O resultado trouxe certo alívio aos mercados e aliviou a pressão colocada por dirigentes do Banco Central Europeu (BCE), de que os juros ainda subirão mais após a decisão da véspera.
Entre as commodities, nesta madrugada o minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, avançou 0,12% cotado a US$ 114,60 a tonelada, e no início da tarde o petróleo Brent avançava 0,28%, cotado a US$ 75,88 o barril, indicando que deverá encerrar a semana com ganhos.