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O clima segue de apreensão nos mercados globais, com investidores preocupados com a inflação persistente e a necessidade de ajuste nas principais políticas monetárias. Hoje pela manhã, a agência Eurostat informou que a inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro atingiu nova máxima histórica de 9,1% na leitura anual de agosto, o que pressiona o Banco Central Europeu (BCE) a continuar elevando sua taxa de juros.
Também pesa sobre o humor dos investidores a sinalização da FedEx de que seus resultados trimestrais foram impactados negativamente pela queda global no volume de seus negócios, o que levou a companhia a retirar sua projeção financeira. Em reação, as ações da companhia recuavam mais de 20% em Nova York. Nas bolsas, o sinal negativo prevaleceu na Europa, na mesma direção dos mercados americanos, com os índices recuando acima de 1%.
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No Brasil, o Ibovespa não ficou imune ao quadro global de aversão ao risco e opera em baixa desde as primeiras horas do pregão. Além do quadro externo, a proximidade com as eleições em outubro deixa os ativos mais voláteis. Às 14h, o Ibovespa tinha baixa de 0,9%, aos 108.920 pontos, enquanto o dólar subia 0,9%, a R$ 5,29.