Na Europa a sessão desta quarta-feira foi de sinais mistos após a zona do euro conhecer a inflação anual de abril que atingiu 7%, ante 6,9% em março. Embora tenha sido reportado o indicador em linha com as expectativas, ainda está muito aquém da meta de 2% que reforça a leitura de que o Banco Central Europeu (BCE) ainda terá trabalho para conter o ímpeto inflacionário. Nos EUA, em dia de agenda sem grandes indicadores, as discussões sobre a elevação do teto da dívida norte-americana segue no foco. Sobre o tema, novas declarações de Joe Biden, presidente dos EUA, e Kevin McCarthy, presidente da Câmara dos Representantes, reduziram os temores ao descartar a possibilidade de calote. Nesse ambiente, os índices acionários em NY negociavam em terreno positivo no início da tarde. Em outros mercados, durante a madrugada o minério de ferro subiu pouco menos de 3% em Dalian, enquanto que o petróleo acelerou na alta com o arrefecimento dos temores em relação ao teto da dívida norte-americana. Assim, o petróleo do tipo Brent avançava mais de 3%.
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Por aqui, mais cedo os dados de vendas no varejo superaram as expectativas e contribuíram para o viés que já era positivo com a alta das commodities. Além disso, os investidores aguardam a votação, em caráter de urgência, do projeto de lei do novo arcabouço fiscal.
Dito isso, o Ibovespa retomava a trajetória positiva e subia 1,11% aos 109.400 pontos próximo às 14h, enquanto o dólar recuava 0,3% aos R$ 4,93 no mesmo horário. Após a leitura dos dados de vendas no varejo, que indicam algum fôlego da atividade e consequentemente dificuldades para o início de corte de juros, a curva dos DIs futuros mostrava viés de alta ao longo de todos os vértices.
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