O primeiro dia da semana é negativo para o Ibovespa, que interrompeu uma longa sequência de quedas na última sexta-feira, porém não encontra forças para repetir o movimento positivo nesta segunda-feira (21).
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Como pano de fundo hoje está a cautela dos investidores com a China – que baixou juros, mas a um nível considerado insuficiente para estimular a economia local – e antes de eventos capazes de ditar a direção dos mercados nos próximos dias, como a divulgação de Índices de Gerentes de Compras (PMIs) e o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), na próxima sexta-feira no Simpósio de Jackson Hole.
A expectativa é que Jerome Powell, o presidente do Fed, sinalize se haverá necessidade de mais aumentos nos juros nos Estados Unidos este ano. Na dúvida, os investidores reduzem exposição aos títulos americanos e provocam um aumento nos juros projetados pelas T-notes (títulos emitidos pelo Departamento do Tesouro dos EUA), com a taxa renovando o maior nível desde 2007.
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Entre as bolsas, os índices da Europa fecharam o dia com viés positivo, após o índice de preços ao produtor (PPI) apontar firme deflação na Alemanha. A única exceção foi o índice FTSE de Londres, que encerrou o pregão em terreno negativo sob forte pressão do setor de construção. Já em Nova York, o movimento das bolsas era misto no início da tarde.
No Brasil, o Ibovespa voltou a perder tração e operava em queda no início da tarde em movimento novamente influenciado pelo ambiente internacional, voltando ao patamar dos 114 mil pontos. Próximo às 14h20, o índice caia 0,93% aos 114.297 pontos, com avanço do dólar frente ao real de 0,33%, cotado a R$ 4,98.
Nos juros, o movimento era de alta em todos os principais vértices da curva a termo, acompanhando o movimento dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano).
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