Após abertura em alta, os Treasuries americanos recuam e trazem algum alívio ao mercado financeiro global nesta segunda-feira. No entanto, as preocupações com a questão fiscal e o ritmo da economia americana limitam o desempenho dos ativos de risco. Neste sentido, os índices de Nova York iniciam a tarde com performance levemente positiva, enquanto as principais bolsas da Europa encerraram o dia em alta.
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Por lá, os mercados também avaliaram dado de confiança do consumidor da zona do euro levemente melhor que o esperado, a poucos dias da decisão monetária do Banco Central Europeu (BCE). Além disso, o petróleo Brent aprofundava perdas, em um movimento técnico após alta das últimas semanas.
Por aqui, a descompressão de riscos é potencializada pela possibilidade de retomada da agenda econômica do governo no Congresso, com possível leitura do relatório da reforma tributária no Senado e da votação da tributação de fundos exclusivos e offshore pela Câmara, amanhã. Às 13h40, o Ibovespa subia 0,15% aos 113.313 pontos, apesar do recuo de mais de 5% das ações da Petrobras, em reflexo à queda do petróleo e riscos ligados à proposta do conselho de administração de alterar o estatuto social da estatal.
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câmbio, o dólar recuava 0,44% frente ao real, a R$ 5,01 – a menor cotação desde 29 de setembro. Por fim, os principais vértices da curva de juros doméstica apresentavam queda, em movimento alinhado ao dos Treasuries, e respondendo também à melhora das expectativas de inflação para 2023 e 2024 segundo o Boletim Focus.
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