Sede da B3 em São Paulo. Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press
As bolsas asiáticas encerraram sem uma direção única nesta quarta-feira, com investidores avaliando a perspectiva de recuperação da economia global e, ao mesmo tempo, monitorando sinais de que o coronavírus voltou a ganhar força em alguns países, como EUA e Alemanha.
Já os índices das bolsas de NY e as bolsas europeias operam em baixa, reagindo à informação de que o governo americano estuda a imposição de novas tarifas a US$ 3,1 bilhões em exportações da União Europeia e do Reino Unido, além do novo avanço do coronavírus nos EUA e em partes da Alemanha em meio ao processo de reabertura econômica. Soma-se a isto, revisões mais pessimistas nas projeções econômicas do FMI. Há cautela também com a relação EUA-China.
No mercado de commodities, o petróleo amplia as perdas da sessão anterior, após a API estimar no fim da tarde de ontem que o volume de petróleo bruto estocado nos EUA teve aumento de 1,7 milhão de barris na última semana.
No Brasil, pesa a expectativa de aprovação do novo marco regulatório de saneamento básico pelo Senado, que poderia se contrapor ao pessimismo externo. Nesta quarta-feira, o investidor se mostra mais cauteloso com os temores de retrocesso na dinâmica da retomada econômica mundial.
Às 13h o Ibovespa registrava queda de 2,6%, aos 93.500 pontos, tendo as ações da Cielo e das companhias aéreas como destaques de queda, estando as ações da B2W e da Klabin entre as poucas com alta, enquanto o dólar tinha alta consistente, negociando ao redor de R$ 5,27.