Nesta terça-feira, o tom no exterior é misto. De um lado, representantes dos Estados Unidos e da China se reuniram para discutir a implementação do acordo comercial da “fase 1” que as duas maiores economias do mundo firmaram em janeiro. Os países chegaram à conclusão de que houve progresso para garantir o sucesso do pacto.
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No encontro, também foi ressaltado o “significativo aumento” de compras de produtos americanos pelos chineses. Por outro lado foi veiculado um dado fraco da confiança do consumidor norte-americano, trazendo apreensão entre os investidores e levando as bolsas dos EUA a perder tração. Entre as commodities, o petróleo se manteve em alta pela manhã, ajudado pelo dólar mais fraco e pelos temores, que condições climáticas adversas (furacão Laura) cause problemas no setor no Golfo do México, com a queda na oferta dos EUA.
Na Alemanha foram divulgados o PIB e o índice de sentimento das empresas do país, e ambos os dados vieram melhores do que esperado. As bolsas na Europa, que abriram com viés positivo, negociavam no início da tarde próximas a estabilidade.
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No mercado doméstico, as preocupações com o cenário fiscal pesam sobre os ativos, resultando na alta do dólar e na queda do Ibovespa, que no início da tarde negociava próximo aos 102 mil pontos (-0,2%).
A notícia do adiamento do pacote econômico que seria divulgado nesta terça-feira leva os investidores a ficarem mais cautelosos. O presidente Bolsonaro considerou insuficiente o valor médio de R$ 247,00 mensais proposto pela equipe econômica para os beneficiários do programa Renda Brasil, e esse valor deve ser reavaliado.
O IPCA-15 de agosto, desacelerou a 0,23%, em linha com a mediana das estimativas, após alta de 0,30% no mês anterior. Entre as maiores quedas figuravam as ações da Braskem, Cielo e Vale. Já entre os destaques positivos temos, as ações da Lojas Renner, Rumo e Eletrobrás.
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