A sessão desta quarta-feira é marcada pelo noticiário sobre o setor financeiro nos Estados Unidos, divulgações de balanços e possível votação sobre a dívida pública. Pela manhã os resultados da Microsoft e da Boeing no 1T23, foram bem recebidos pelo mercado, entretanto, o cenário lá fora foi prejudicado com notícias de que o First Republic Bank avalia vender até US$ 100 bilhões em ativo e de que os assessores da instituição tentarão convencer os grandes bancos a apoia-los, em uma tentativa de evitar perdas maiores no futuro.
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Além disso, os investidores também acompanharam especulações de que a Câmera dos Representantes, dos EUA, poderia votar hoje o teto da dívida. Com isso, as bolsas americanas operam sem uma direção única no começo da tarde. Já na Europa, o dia foi negativo, com o cenário dos bancos também no foco das atenções. Para o petróleo o dia também é de queda, com recuo acima do esperado nos estoques semanais divulgados pelo Departamento de Energia norte-americano. O índice DXY, que mede o dólar frente a uma cesta de moedas fortes, cedia 0,36%. Por volta de 14h20, e o dólar tinha desvalorização de 0,39%, cotado a R$ 5,05.
Por aqui a sessão é de queda moderada para o Ibovespa. Contribuía para o viés negativo do índice os temores no setor bancário nos EUA, que influenciava a realização para ações do setor no mercado doméstico, após o destaque positivo dos bancos locais na véspera.
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Nesta quarta-feira, também foi conhecido o IPCA-15, que mostrou uma desaceleração, mas ainda não o suficiente para animar os investidores, como ficou evidenciado no comportamento indefinido da curva futura de juros, que mostrava avanço nos vértices mais curtos e queda nos mais longos. Perto das 14h20, o principal índice da bolsa brasileira tinha queda de 0,34% aos 102.869 pontos.
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