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Mercado Intraday: Investidores monitoram segunda onda de Covid-19 nos EUA

Mercado Intraday: Investidores monitoram segunda onda de Covid-19 nos EUA
A estátua da Fearless Girl, um dos símbolos de Wall Street. (Angela Weiss/ AFP)

As bolsas asiáticas encerraram os negócios desta sexta-feira majoritariamente em alta, seguindo o tom positivo dos mercados de NY, após uma medida de alivio regulatório para bancos nos EUA, apesar de temores persistentes com o aumento de novos casos de Coronavírus em alguns países, em especial nos EUA.

As bolsas europeias operam majoritariamente em queda nesta sexta-feira, embora tenham tentado se manter no campo positivo pela manhã, após declarações da presidente do banco central europeu (BCE), Christine Lagarde, de que “provavelmente já foi superada a pior fase da crise do Coronavírus”.

Lagarde ponderou que o choque atual é mais grave do que a crise financeira de 2008 e que há um sentimento de cautela em relação à possibilidade de uma segunda onda de infecções.

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Os índices das bolsas de NY, por sua vez, mostram queda, acompanhando com apreensão a trajetória ascendente da pandemia no país e após o Federal Reserve divulgar resultados de seu teste de stress com o setor bancário, no fim da tarde de ontem. O Fed alertou que os bancos podem perder até US$ 700 bilhões se o pior cenário se concretizar, mas disse que as instituições têm força para suportar os impactos da crise.

O dólar se fortalece frente a maioria das divisas globais, refletindo a maior aversão dos investidores ao risco devido a segunda onda de Covid-19 nos EUA. No Brasil, o efeito é alavancado também pelo cenário político, de modo que próximo as 13 horas, a divisa americana negociava ao redor de R$ 5,49 no mercado à vista.

O petróleo também negociava em queda, considerando as perspectivas de lenta recuperação da economia pesando sobre a demanda da commodity.

As 13 horas, o Ibovespa negociava aos 94.770 pontos, com queda de 1,3%, tendo as ações dos setores de infraestrutura, saneamento e educação entre as maiores quedas. Já entre as altas, destacavam-se as ações de empresas exportadoras.

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