O Ibovespa não conseguiu se manter em alta apesar do avanço acima de 3% do petróleo e do minério de ferro em alta de 1,13%. Ao invés disso, o que movimenta o mercado hoje é a continuidade do sentimento de maior aversão ao risco trazido do exterior, especialmente após o gás natural negociado no mercado futuro da Europa saltar mais de 20%.
Leia também
Impactou no humor dos investidores relatos de que a estatal da Rússia Gazprom poderia impor sanções à ucraniana Naftogaz, alegando que a empresa operou de forma ilegal em território russo. A informação aumenta a tensão geopolítica e a perspectiva de desaceleração econômica do bloco europeu, altamente dependente dos combustíveis vindos daquela região, sem mencionar os impactos para a já elevada inflação.
Em meio a esse cenário, acompanhando a inversão registrada nos principais índices acionários mundo a fora, o Ibovespa renovou mínimas do dia neste começo da tarde de terça-feira (27), tendo atingindo mais cedo o menor nível dentre de um pregão diário desde 9 de agosto. Por volta das 13h30, o principal índice da B3 recuava 0,60%, aos 108.494 pontos, com giro financeiro projetado de R$ 29,2 bilhões para a sessão.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Nomes intimamente ligados à atividade econômica doméstica eram os principais detratores do desempenho do Ibovespa, ao passo que as ações de empresas exportadoras e ligadas às commodities impediam uma queda ainda maior do índice – um movimento que ocorre à despeito do alívio registrado no mercado cambial, em que o dólar cedia 0,32% frente ao real, aos R$ 5,36.
Publicidade