No exterior, as bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta madrugada de segunda-feira, à medida que o recente rali do petróleo impulsionou alguns mercados e o corte de energia na China derrubaram ações locais. Segue no radar a crise de liquidez de Evergrande. As bolsas europeias avançaram, com os investidores digerindo as eleições parlamentares da Alemanha, que foram vencidas pelo partido Social Democrata por estreita vantagem. Nos EUA, os índices das bolsas de NY operam mistos, com investidores no aguardo por discursos de dirigentes do Federal Reserve ao longo da semana.
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Os contratos futuros de petróleo estenderam ganhos recentes, com o Brent atingindo a marca de US$ 79 o barril pela primeira vez desde 2018, embora continue a haver riscos para a demanda futura, com a variante delta da covid-19 e seus impactos.
No Brasil, os ativos começam a semana tentando recuperação, mas limitados pela expectativa em relação a questão dos precatórios, reforma do Imposto de Renda no Senado, ata do Copom e Relatório de Inflação. O anúncio do Banco Central de leilões extraordinários de contratos de swap cambial, exerceu pressão de baixa sobre o dólar, que no entanto foi neutralizada pelo movimento de avanço da moeda no exterior. Como resultado, a divisa oscilou durante toda a manhã entre R$ 5,30 e R$ 5,36.
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As ações da Petrobras apresentavam às 13h30 valorização de quase 2%, alimentando a trajetória positiva para o Ibovespa, que negociava ao redor de 113,7 mil pontos. O índice tem ajuda também de Vale, que sobe reagindo ao aumento nos preços do minério de ferro e dos bancos.