No exterior, a bolsa de Xangai caiu nesta segunda-feira, após dados mistos sobre a atividade econômica do país. Em Nova York e na Europa, os principais índices acionários operam sem direção única, prevalecendo. o viés de baixa.
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Em um dia de agenda esvaziada nos EUA, o vice-presidente do Fed, Richard Clarida, não trouxe sinais sobre novos estímulos ou medidas a serem adotadas pelo BC americano, frustrando os investidores. Sem grandes direcionadores, o petróleo conseguia mostrar leves oscilações positivas em alguns momentos.
No Brasil, o problema fiscal volta ao centro das atenções na semana, que tem uma agenda econômica forte, com o PIB do 2T20 e produção industrial no Brasil, além do livro Bege e o relatório de emprego dos Estados Unidos.
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O governo deve apresentar o orçamento de 2021 ao Congresso hoje e poderá anunciar o valor do auxílio emergencial nesta terça-feira. No entanto, o Renda Brasil continua sem fonte de financiamento definida, gerando dúvidas sobre o realismo do orçamento e se haverá um compromisso firme do governo com o teto dos gastos em 2021, quando terminam as medidas emergenciais adotadas por causa da pandemia.
Está prevista também na pauta do Congresso a análise dos vetos presidenciais às medidas de desoneração da folha além da votação do marco de gás que podem mexer com as expectativas do mercado nesta semana.
No mercado de câmbio, o tom de cautela é acentuado pela disputa técnica em torno da Ptax do fim de agosto. No mercado à vista, no início da tarde, o dólar subia, sendo negociado em R$ 5,49. O Ibovespa segue pelo mesmo caminho de aversão a risco – sendo negociado próximo as 13 horas, aos 100.650 pontos -, com quedas generalizadas entre as ações, sendo as maiores quedas Goll, Cyrela e CVC. Já entre os destaques positivos figuravam, Energias do Brasil, Via Varejo e Marfrig.
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