A soma de notícias positivas mundo afora se reflete no comportamento das bolsas nesta quinta-feira (1.º). Na Europa foi conhecido pela manhã o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, indicador de inflação) da zona do euro, que mostrou desaceleração na leitura anual de maio maior do que o esperado. Enquanto nos Estados Unidos, ontem à noite, foi aprovado o projeto de lei que suspende o teto da dívida americana até janeiro de 2025.
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Embora o texto ainda precise do crivo do Senado, o avanço na Câmara dos Representantes foi um importante passo para eliminar o risco de um inédito calote por parte da maior economia do planeta. Assim, as bolsas na Europa encerraram positivas, enquanto em Nova York os índices acionários caminham para encerrar a primeira sessão de junho também com valorização.
O melhor humor é visto também em outros mercados, de forma que mais cedo o minério de ferro avançou quase 6% em Dalian, na China, e os contratos futuros de petróleo subiram mais de 3% no começo da tarde. O apetite ao risco também pressiona o dólar frente a outras moedas fortes, com o índice DXY recuando e o dólar frente à moeda brasileira também cedendo, com desvalorização em cerca de 1%, cotado aos R$ 5,02.
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Em meio ao benigno cenário externo, a Bolsa brasileira também digere o forte dado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2023 por aqui. Pela manhã o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os números do primeiro trimestre com o crescimento surpreendente de 1,9%, impulsionado pelo expressivo avanço de quase 22% do setor agropecuário.
Desta forma, a sessão também é positiva para o Ibovespa, que avançava cerca de 2% no início da tarde de hoje, novamente acima dos 110 mil pontos. Na curva de juros futura a sessão mostra queda na maioria dos vértices apesar do dado forte de atividade somado ao positivo patamar de empregos conhecido na véspera, que distância o Banco Central (BC) do corte de juros, talvez, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
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