O setor imobiliário da China voltou a alimentar temores de desaceleração do país nesta segunda-feira (14), pesando nos mercados acionários e nas principais commodities no exterior. Além disso, o dólar e os juros dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) subiram, beneficiados pela busca por cautela e pelas expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderá manter um discurso mais firme nas próximas reuniões.
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Nas bolsas, os índices acionários da Europa fecharam a sessão sem direção única na esteira de preocupações com a China e enquanto investidores se alinham para dados de inflação, atividade econômica, entre outros dados, nesta semana. O mesmo movimento misto também era visto em Nova York no início da tarde.
Entre as commodities, após nova queda do minério de ferro em Dalian, de 0,41%, cotado a US$ 99,91 por tonelada, o petróleo Brent recuava 0,84%, cotado a US$ 86,07 o barril, refletindo cautela com a demanda da China.
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No Brasil, a sequência de quedas que se estende por todos os pregões de agosto segue sem trégua no início desta semana. Próximo às 14h35, o Ibovespa recuava 0,85% aos 117.063 pontos, com avanço do dólar frente ao real de 0,89%, cotado a R$ 4,95, e abertura dos principais vértices da curva de juros a termo, em movimento influenciado pelo avanço dos yields (rendimentos) dos Treasuries americanos e por um iminente anúncio de aumento de combustíveis pela Petrobras (PETR3; PETR4).