- A gigante de alimentos divulgou o balanço do 3T20 e o BTG Pactual reforçou a recomendação de compra para as ações da companhia
- O banco estipulou preço-alvo de R$ 17 para os papéis, potencial de valorização de 71,3%
A Minerva (BEEF3) apresentou seus resultados do 3T20 e o BTG Pactual enxergou os números com bons olhos. O banco reiterou a recomendação de compra da ação da companhia com preço-alvo de R$ 17 – considerando o valor do fechamento do mercado de quarta-feira (4), o potencial de valorização do ativo é de 71,3%.
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Na avaliação dos analistas, o principal destaque do balanço foi a geração de caixa livre de R$ 595 milhões e o exercício dos bônus de subscrição da acionista Saudi Agricultural e Livestock Investment Company (Salic), que permitiu que o índice de alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebtida) caísse para 2,2 vezes, o menor nível em mais de uma década.
Além disso, o BTG reforçou outros resultados da empresa no trimestre da empresa: a receita de R$ 5,1 bilhões, alta de 5% em relação às projeções do banco e 14% ante o 3T20, o Ebitda, de R$ 554,2 milhões, que saltou 21,9% na mesma base de comparação, e a aprovação do pagamento de dividendos aos acionistas no valor de R$ 0,2578 por ação.
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A perspectiva apresentada pela empresa de um 4T20 positivo, refletindo a demanda internacional aquecida e a baixa concorrência de exportadores da América do Sul na carne bovina, também foi destacada pelo banco como um ponto positivo.
O banco aponta para dois principais desafios que a gigante de alimentos deve enfrentar daqui para frente; o cenário para a produção de gado no Brasil e o equilíbrio global para as proteínas animais. “Mesmo diante disso, a empresa continua sustentando forte margens e com geração de caixa livre”, afirmam Thiago Duarte e Henrique Brustolin, analistas do BTG Pactual
A Minerva (BEEF3) sobe 3,22%, a R$ 102,25, até às 16h desta quinta (5) – o Ibovespa agora sobe 2,67%, aos 100.477,30 pontos. Em novembro, as ações têm alta de 2,81% e no ano desvalorização de 20,17%.