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- Nas primeiras horas de pregão desta quarta-feira (04), as ações do IRB Brasil Resseguros (IRBR3) caíram 6,4%, passando de R$ 6,40, na abertura, para a mínima do dia, em R$ 5,99
- A queda aconteceu após a divulgação de resultados. O IRB registrou prejuízo líquido de R$ 229,8 milhões no terceiro trimestre, resultado 1.066% pior que o observado no mesmo período do ano passado, de R$ 19,7 milhões negativos
Nas primeiras horas de pregão desta quarta-feira (04), as ações do IRB Brasil Resseguros (IRBR3) caíram 6,4%, passando de R$ 6,40, na abertura, para a mínima de R$ 5,99. Os papéis chegaram ao fechamento cotados em R$ 6,23. A desvalorização veio logo após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre, que apontaram um prejuízo líquido de R$ 229,8 milhões.
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O resultado entre junho e agosto é 1.066% pior que o registrado no mesmo período do ano passado, de R$ 19,7 milhões negativos. Entretanto, na comparação com o trimestre imediatamente anterior, quando o ressegurador apresentou prejuízo de R$ 685,1 milhões, houve uma melhora de 66,45%. No acumulado de 2020, a empresa está R$ 901,1 milhões no vermelho.
De acordo com a carta de Antônio Cássio dos Santos, CEO interino e presidente do Conselho de Administração do IRB, o resultado reflete o momento de incerteza que a economia e a própria companhia está passando. Os números positivos também só viriam em 2021. “Quando olhamos a operação, já excluindo os contratos descontinuados, observamos um lucro líquido de R$ 149,4 milhões no terceiro trimestre”, diz.
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O executivo afirma ainda que a crise com as irregularidades que envolveram a empresa durante o ano já foi superada com a chegada da nova gestão. “Trouxemos novos executivos e reestruturarmos o Conselho de Administração e os comitês de apoio, criamos mais duas posições estatutárias, com a nomeação de vice-presidentes de Resseguros e Técnico e de Operações, fortalecendo nossa gestão e descentralizando a tomada de decisão de Companhia”, diz Santos, no relatório.
O ressegurador teve um ano cheio de polêmicas, em que foram encontradas irregularidades contábeis em balanços e fraude de R$ 60 milhões envolvendo os até então CEO e CFO, José Carlos Cardoso e Fernando Passos, que renunciaram aos cargos. Também estariam em andamento investigações relacionadas à divulgação de informações falsas sobre uma suposta participação da Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, no IRB.