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Minerva estuda migrar base acionária para a Nasdaq

A empresa informou que irá iniciar estudos para alteração de domicílio legal para uma sociedade no exterior

Minerva estuda migrar base acionária para a Nasdaq
A Minerva Foods (BEEF3) é uma empresa frigorífica exportadora brasileira com atuação na América do Sul e Ásia. Foto: Banco de imagem da Minerva Foods
  • A companhia, maior exportadora de carne bovina da América do Sul, informou em fato relevante que seu conselho de administração aprovou iniciar estudos para possível alteração de domicílio legal para uma sociedade no exterior, mas não especificou onde
  • A Minerva é a mais recente de uma série de empresas brasileiras que buscam se mudar para os Estados Unidos e realizar listagem em uma bolsa norte-americana, alimentadas pelo desejo de acesso mais amplo aos investidores, impostos corporativos mais baixos, regulamentações mais flexíveis para acionistas controladores e mercados de capitais mais eficientes

A Minerva Foods avalia migrar sua base acionária para fora do Brasil e está inclinada a mudar sua listagem da Bolsa de Valores local B3 para a norte-americana Nasdaq, disse à Reuters uma fonte próxima à empresa.

A companhia, maior exportadora de carne bovina da América do Sul, informou em fato relevante que seu conselho de administração aprovou iniciar estudos para possível alteração de domicílio legal para uma sociedade no exterior, mas não especificou onde.

“Estamos olhando várias bolsas. A Nasdaq é uma delas e parece fazer mais sentido”, disse a fonte na condição de anonimato.

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O site de notícias financeiras Brazil Journal informou na quinta-feira (13), sem citar fontes, que a Minerva estava considerando uma listagem na Nasdaq.

No comunicado, a companhia ainda acrescentou que, caso decida efetivamente seguir com o processo, todas as informações pertinentes serão tempestivamente divulgadas aos seus acionistas e ao mercado.

A Minerva é a mais recente de uma série de empresas brasileiras que buscam se mudar para os Estados Unidos e realizar listagem em uma bolsa norte-americana, alimentadas pelo desejo de acesso mais amplo aos investidores, impostos corporativos mais baixos, regulamentações mais flexíveis para acionistas controladores e mercados de capitais mais eficientes.

O sucesso de startups de tecnologia brasileiras com listagens nos EUA, como o banco digital Nubank, despertou o interesse de outros setores, desde varejo a cosméticos, em mudar seus domicílios legais principalmente para países como os Estados Unidos, além de Reino Unido, Irlanda e Holanda.

No ano passado, a brasileira JBS, a maior processadora de carne do mundo, disse que também buscaria este ano uma listagem nos EUA para suas operações internacionais.

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