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- Os papéis da MMX chegaram a valorizar 14,43%, atingindo a máxima do dia em R$ 19,90
- O desempenho do MMXM3 ocorre na esteira do otimismo com empresas ligadas à commodities
- Vale e CSN também se destacaram e registraram alta de 3,89% e 8,4%, respectivamente, durante o pregão
A mineradora MMX, cujo controlador é o empresário condenado por manipulação de mercado Eike Batista, registrou bons momentos durante a tarde desta sexta-feira (5). Os papéis da companhia chegaram a valorizar 14,43%, atingindo a máxima do dia em R$ 19,90. Logo depois, as ações inverteram o sinal, mas ainda assim fecharam as negociações com alta de 3,86%, aos R$ 17,76.
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O desempenho do MMXM3 ocorre na esteira do otimismo com empresas ligadas à commodities. Durante o pregão, companhias como Vale (VALE3) e CSN (CSNA3) também se destacaram e puxaram o Ibovespa: a primeira bateu os 3,89% de valorização no pico do dia, aos R$ 92,77, enquanto a Companhia Siderúrgica Nacional atingiu os 8,4% de alta, aos R$ 33,71.
“O setor está subindo em bloco hoje. Além disso, não é anormal esse tipo de alta para a MMX”, explica Mario Goulart, analista CNPI da O2 Research. “O minério de ferro subiu cerca de 5% na China e isso ajudou o preço das mineradoras.”
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É importante lembrar, porém, que a MMX ainda está em recuperação judicial e praticamente sem atividade. Outra notícia que pode ter elevado o apetite dos investidores é de que estaria no radar de Eike recomprar o Porto do Açu em parceria com a companhia China Development Integration (CDIL). As informações são do Jornal O Globo.
O empreendimento pertenceu à mineradora de Eike, mas o ex-empresário teve que abrir mão do negócio quando as empresas do Grupo X começaram a falir. Hoje, o Porto do Açu é responsável por 25% das exportações brasileiras de petróleo, além de ser o terceiro maior terminal de minério de ferro do Brasil. “Faz tempo que parece que o Eike Batista planeja voltar, mas eu ainda estou meio cético quanto a isso”, diz Goulart.