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Mercado

Movida: ‘Mesmo com fusão entre Localiza e Unidas, estratégia não muda’

O CFO da Movida, Edmar Prado Lopes, afirma que ainda tem espaço para crescimento e está otimista

Por Rebeca Soares

14/03/2022 | 14:43 Atualização: 14/03/2022 | 15:48

Edmar Lopes, CFO da Movida Foto Germano Luders
Edmar Lopes, CFO da Movida Foto Germano Luders

Integrante do grupo das companhias locadoras de veículos, a Movida (MOVI3) agradou o mercado após divulgar os resultados do quarto trimestre de 2021. A companhia registrou lucro líquido de R$ 276,7 milhões no período, crescimento de 99,5% na comparação com igual trimestre de 2020. No acumulado do ano, o lucro líquido da empresa foi de R$ 819,4 milhões, alta de 250,8%. No dia seguinte ao balanço, os papéis da Movida fecharam em alta de quase 9%. No pregão de sexta-feira (11), a MOVI3 fechou com baixa de -2,8%, aos R$ 15,25. As ações estão com desvalorização de 3,85% no acumulado do ano.

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Atuando nos segmentos de locação de veículos (RAC, sigla em inglês para ‘rent a car’) e gestão e terceirização de frotas (GTF), a companhia teve aumento de 58% da frota de 2020 para 2021, com destaque para o GTF, que cresceu 104% em quantidade de veículos. Segundo Edmar Prado Lopes, CFO da Movida, esse resultado é uma das estratégias utilizada para crescimento da empresa em segmentos ainda sub penetrados.

Além disso, Lopes conta que a inovação e ampliação de ferramentas digitais facilitaram as alocações para acompanhar a mudança de comportamento dos consumidores por conta da pandemia.

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A avaliação de tendências e espaços de crescimento é o que deixa o CFO “otimista”, mesmo com a notícia da negociação entre as concorrentes Localiza (RENT3) e Unidas (LCAM3). Em dezembro de 2021, o Cade aprovou a compra da Unidas pela Localiza, porém com restrições.

Segundo Lopes, a fusão não muda estratégia da Movida. “O recado para os investidores é que ficamos muito felizes com o resultado, mas ainda estamos mais otimistas olhando para frente”, comenta.

Mesmo com cautela por conta do cenário nacional e internacional, ele afirma que a empresa está madura e gerando mais valor que os concorrentes.

Confira os principais destaques da entrevista:

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E-Investidor — O que mudou entre 2020 e 2021 para a empresa alcançar alta de 250,8% no lucro líquido?

Edmar Prado Lopes — Estamos claramente em uma trajetória de crescimento e rentabilidade. Os números são muito fortes e o mercado recebeu muito bem, mas isso é reflexo de que todo o processo de transformações que a empresa passou em dois anos por conta da pandemia e da reavaliação da estratégia. Esses movimentos fizeram com que a empresa amadurecesse e entrasse, de fato, em um novo ciclo por conta da transformação importante que ocorreu na companhia.

O resultado surpreendeu o mercado porque muitos setores ainda sofrem com as idas e vindas da pandemia. No nosso caso, estamos muito bem nesse sentido. Olhando para frente, entendemos que ainda dá para melhorar mais.

Quais foram as transformações mais significativas?

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Lopes — Inicialmente, pensando no contexto externo, a pandemia cristalizou novos hábitos de consumo em relação ao carro. Pessoas físicas, por exemplo, passaram a alugar carros com mais frequência para um final de semana mais longo, por conta da flexibilidade de trabalho que não tinham antes.

Além disso, as pessoas estão buscando veículos maiores, com mais espaço e mais equipamentos. Vimos isso e conseguimos oferecer esses modelos também. A própria composição dos produtos mostra isso, pois temos planos para um dia, um mês, um ano, três anos, o que melhor se adequa a cada proposta.

Em segundo lugar, atuamos de forma rápida e flexível em todos os momentos da pandemia. Na hora que precisamos diminuir a frota, fizemos de forma acelerada. Quando o mercado estava retomando, conseguimos crescer também. Essa agilidade e capacidade de evolução fizeram com que trouxéssemos a empresa a um novo patamar.

Gostaria de dar ênfase a um ponto que vale muito para o cliente: inovação e tecnologia aplicadas em serviços. Reforçamos o serviço de solicitação e devolução de carros por meio de tablets, sem necessidade de ir até as lojas.

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Além disso, relançamos o serviço de assinatura que permite o contato de longo prazo para a pessoa física, em 2020. No ano passado, lançamos o Movida Cargo focado em entregas para e-commerce, seja de pessoa física ou jurídica.

Todas essas transformações foram importantes no processo dos últimos dois anos e, por conta da agilidade e amadurecimento, conseguimos alcançar bons resultados.

Houve um aumento de frota operacional expressiva, principalmente em GTF (gestão e terceirização de frotas). Esse crescimento também foi estratégia de mudança de comportamento ou de demanda?

Lopes — Já havíamos investido em GTF com viés de crescimento forte desde 2018 porque identificamos que tinha uma sub penetração, como ainda existe no RAC (segmento de locação de veículos). O percentual de frota terceirizada no Brasil ainda é significativamente baixo quando comparado com países desenvolvidos. Para nós, estava clara a existência de espaço para atuação.

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Começamos a atuar no GTF privado primeiro e lançamos o modelo para pessoa física em 2020. Com a incorporação da empresa CS Frotas neste ano, chegamos a utilizar o formato de aluguel para serviços públicos e sociedades de economia mista. Ou seja, entendemos que o GTF está sub penetrado de maneira relevante no Brasil e conseguimos atuar nas três frentes.

Temos crescido e este é o caminho que buscamos dentro da estratégia. Esse processo é muito bom para a companhia porque aumenta a margem e traz mais previsibilidade ao resultado, uma vez que a receita é constante após fechar o contrato. O segmento de GTF é um exemplo de que conseguimos nos movimentar antes da concorrência.

Falando em concorrentes, o que a fusão entre Localiza e Unidas representa para a Movida?

Lopes — Desde o anúncio da transação, em setembro de 2020, temos reafirmado que não há mudança na nossa estratégia de buscar crescer mais rápido que a concorrência, ao mesmo tempo que geramos valor. Isso é exatamente o que temos feito há quase dois anos. É isso, não muda.

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O que aconteceu nesse prazo, entre o anúncio e atualmente, é que reduzimos a distância que tínhamos dos concorrentes. Estamos reposicionados em um lugar melhor junto às montadoras na hora de comprar carro, que é fruto da nossa estratégia de nos movimentarmos antes dos outros.

A transação ainda depende de alguns passos que vão ser acompanhados pelo Cade. Até lá, não vamos acelerar mais que os outros.

Para o investidor que olha os papéis do setor na Bolsa, por que ele deve investir na Movida?

Lopes — Esse é um setor que tem três empresas atualmente, o que é bom para o investidor porque tem muita informação. A Movida é a empresa mais nova, acabamos de completar cinco anos de listagem, porém tem oportunidade maior de crescimento por ser a empresa que está com preço mais descontado.

Com isso, o investidor deve acompanhar via resultados. Além disso, entre os indicadores importantes no mercado, está a produção e a venda de carros para acompanhar tendências.

Para 2022, continuamos com uma agenda positiva focada no crescimento e na geração de resultados. É natural que seja menor do que já crescemos, mas o acompanhamento trimestral com qualidade no balanço são essenciais para ter confiança na empresa.

O mercado recebeu bem os números porque tinha qualidade, as margens operacionais, o fato de ter tido o resultado sem nenhum evento extraordinário, apenas operação regular. É preciso acompanhar indicadores de turismo, companhias aéreas e da economia em geral. Com isso em mente, o investidor vai ter a diligência para fazer a escolha dele.

Há uma expectativa para atividade econômica baixa ou até nula neste ano. Isso é um fator de preocupação para a empresa?

Lopes — Para fazer uma projeção, precisamos colocar todos os indicadores no liquidificador. O fato é que já era esperado que o ano seria de maior volatilidade por conta da eleição. O que está surpreendendo negativamente é a inflação global, não só a brasileira, especialmente ligada à pandemia e à disrupção das cadeias de suprimento.

No entanto, precisamos dirigir com as duas mãos no volante e temos feito isso independentemente da velocidade. Essas influências são importantes, mas não mudam o sentido ou a direção de onde estamos indo.

Volto para o fundamento e reafirmo, o mercado está sub penetrado. Seguimos com a estratégia de crescimento com foco na rentabilidade.

Os investidores podem esperar novos negócios relevantes para a efetivação da estratégica de crescimento?

Lopes — Não temos nenhuma aquisição relevante no nosso mapa porque existe uma diferença muito grande de tamanho entre os players listados na Bolsa e os demais. Fizemos aquisições pequenas com cerca de 1,8 mil carros, o que não é nada transformacional. O que faz a diferença é continuar entregando resultados e, com isso, manter o ritmo de crescimento.

O grupo Simpar (SIMH3), holding controladora da Movida, mostrou disposição de internacionalização, mas isso é um passo mais longo, isso não acontece no curto prazo.

Para nós da Movida, há mais oportunidades crescendo organicamente. Crescemos 20 mil carros no 4T21, enquanto adquirimos apenas 1,8 mil com a compra de uma empresa.

No geral, o recado da empresa para os investidores é que ficamos muito felizes com o resultado que a companhia entregou em 2021, mas estamos ainda mais otimistas olhando para frente. O que não quer dizer que não estamos atuando com toda a cautela e cuidado necessário em um cenário complexo, mas a empresa está madura e estamos gerando mais valor que os nossos concorrentes.

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