A Meta (M1TA34) anunciou na última quinta-feira (15) o lançamento de ferramentas de monitoramento e análise de dados para a rede social Threads — plataforma semelhante ao antigo Twitter e que pertence ao conglomerado de Mark Zuckerberg.
Leia também
A ideia é que criadores de conteúdo possam agendar publicações e medir o desempenho de suas atividades na rede, por exemplo. As novidades, divulgadas no site da empresa, ainda deverão ajudar usuários a traçar estratégias de comunicação, visando o relacionamento com seguidores. Outra função que chama a atenção é a possibilidade de distribuir publicações em massa.
Em abril deste ano, o Threads alcançou uma marca relevante: apresentou aumento de 55% em usuários ativos diários (aqueles que abriram o app pelo menos uma vez no dia), superando o principal concorrente — o X, de Elon Musk —, em cerca de seis milhões de acessos, nos Estados Unidos.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Agora, o anúncio se dá em meio a uma disputa acirrada entre as big techs (grandes empresas de tecnologia), para atrair e fidelizar influenciadores em suas plataformas. Em julho, Zuckerberg afirmou que novas ferramentas de inteligência artificial (IA) generativa da empresa poderiam auxiliar em tarefas como a comunicação com os seguidores.
O anúncio feito pela Meta, no entanto, não se restringiu a criadores individuais, mas foi endereçado também a empresas — sugerindo que a companhia deve intensificar os planos de monetização para usuários do Threads, segundo apurou o portal de notícias especializado Axios, dos EUA.
Na última quinta-feira (15), as ações da big tech comandada por Mark Zuckerberg encerram a sessão em alta de 2,01% na Nasdaq, negociadas a pouco mais de US$ 537. No ano, a empresa acumula valorização superior a 52%; e no acumulado de 12 meses, os ganhos ficam acima de 78%. Só em agosto, ela vê seus papéis dispararem mais de 13%, até aqui.
Hoje, no entanto, as ações da Meta registram queda de 1,52% na Nasdaq, cotadas a US$ 529,14. Os Brazilian Depositary Receipts (BDR) — ações de empresas do exterior negociadas na bolsa de valores brasileira — também apresentam desvalorização, de 1,37%, vendidos a R$ 103,52.
