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- A ação subiu 14,8% no dia do IPO e teve alta de 14,7% nesta sexta-feira (10), com o papel cotado a US$ 11,8.
- No mesmo dia, na B3, o BDR saltou 14,5%, a R$ 11,50
Para quem acompanha o mercado financeiro ou mesmo quem tem pouca familiaridade com o tema, foi difícil fugir das notícias sobre o início da listagem do maior banco digital da América Latina. Na quinta-feira (9), o ‘roxinho’ abriu capital da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), com o código Nu, e na B3, com o BDR NUBR33.
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A ação subiu 14,8% no dia do IPO e teve alta de 14,7% nesta sexta-feira (10), com o papel cotado a US$ 11,8. No mesmo dia, na B3, o BDR saltou 14,5%, a R$ 11,50.
Com o IPO em Nova York, o banco digital ficou avaliado em US$ 41,7 bilhões, tornando-se o banco mais valioso da América Latina. Em São Paulo, o Nubank foi a empresa pioneira a fazer listagem dupla, ou seja, passou a ser negociado no Brasil e no exterior em uma mesma operação.
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A semana movimentada para o banco digital encerra com o show de Anitta, diretora e membro do Conselho de Administração do Nubank.
Apostas
Considerado um dos processos mais inovadores do mercado de capitais, como afirmou o presidente da B3, Gilson Finkelsztain, o banco digital distribuiu BDRs, sigla em inglês para Certificado de Depósito Brasileiro, para 7,5 milhões de clientes. Número significativamente maior que os cerca de 4 milhões de investidores na Bolsa brasileira.
Ou seja, mesmo se todos os investidores da Bolsa fossem clientes do Nubank e tivessem adquirido o BDR, outros 3,5 milhões seriam adicionados à Bolsa.
Com a iniciativa, as plataformas brasileiras para investimento no exterior projetam maior número de investidores brasileiros aplicando diretamente no exterior.
A líder do banco no Brasil, Cristina Junqueira, explica que os clientes beneficiados precisam aguardar 12 meses para negociação com o intuito de aprender sobre a movimentação do ativo. Desta forma, a instituição busca levar educação financeira na prática para os brasileiros.
BDR na B3
Segundo a Bolsa nacional, os BDRs são valores mobiliários emitidos no Brasil que possuem como lastro ativos, como ações, emitidos no exterior. Na B3, são disponibilizados mais de 800 ativos dessa classe, sendo BDRs de ações e BDRs de ETFs.
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Com divulgado pelo E-Investidor, os BDRs de tecnologia são os mais atrativos para investidores brasileiros, segundo pesquisa da plataforma Quantum. Como fintech, os ativos do Nubank também devem entrar no radar ao lado de nomes como Meta (FBOK34), Wilson Sons (WSON33), Microsoft (MSFT34) e a Amazon (AMZO34).
O que dizem os analistas
Para Guilherme Zanin, analista da Avenue Securities, a redução do preço alvo na semana anterior à listagem aconteceu como reflexo das expectativas de aumento da inflação mundial e da preocupação com novas variantes do coronavírus. Inicialmente, a previsão era da ação entre US$ 11 e US$ 12.
“Foi observado que a nova cepa não apresentava números significativos de mortes e que, provavelmente, não ia impactar o mercado de forma significativa. Por conta disso, as bolsas recuperaram os ativos de risco, principalmente as empresas de tecnologia. Junto a isso, tivemos o IPO do Nubank na faixa de nove dólares, avaliando em peso total de US$ 41,7 bilhões, acima das maiores instituições do Brasil como Itaú, Bradesco e Banco do Brasil”, afirma Zanin.
Para o especialista da Avenue, os investidores devem esperar que os ativos exerçam a mesma volatilidade do setor de tecnologia.
O analista ressalta ainda que o movimento foi positivo no sentido de atrair mais investidores que desejam investir diretamente na ação de NYSE e não pelo Certificado de Depósito, o BDR.
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David Gobaud, fundador e CEO da Passfolio, indica que o os mercados continuam preocupados com a covid-19 e especialmente com a variante ômicron. Apesar disso, ele destaca que a pandemia foi um grande impulso para fintechs como o Nubank, o que se reflete no momento atual.