Fundadores do Nubank em NY para estreia do banco na NYSE.
Foto: AP Photo/Richard Drew
Na segunda semana de dezembro, o Nubank (NYSE: NU, B3: NUBR33) abriu capital na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE, na sigla em inglês) e na Bolsa brasileira com negociação de BDR. O ritmo era de festa. Depois de seis dias de negociação em alta, porém, o Fed (o Banco Central americano) anunciou que deve acelerar o ritmo de retirada dos estímulos à economia dos Estados Unidos e aumentar as taxas de juros três vezes em 2022.
A soma dos acontecimentos produziu uma tempestade perfeita para os ativos da fintech, que fecharam um pregão pela primeira vez, na segunda-feira (20), abaixo do valor precificado na Oferta Pública Inicial (IPO), de US$ 9.
Nesta terça-feira (20), porém, a ação operou em alta e fechou o dia em alta de 3,24%, cotada a US$ 9,23. Na B3, a NUBR33 é precificada a R$ 8,67, com valorização de 2% no dia.
Para fins de comparação, o principal índice acionário dos EUA, o S&P 500, fechou o pregão com alta de 1,78% e o Ibovespa fecha com leve valorização de 0,37%, aos 105.415,38 pontos.
O declínio é reflexo do posicionamento do FED, banco central norte-americano, de reduzir os estímulos fiscais, o chamado tapering. Dessa forma, a taxa de juros do país deve ser impulsionada, impactando setores como varejo e tecnologia. Além disso, empresas recentes tendem a sofrer mais por conta do histórico enxuto.
Veja o desempenho das ações do Nubank desde o IPO: