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Mercado

Como a Petrobras (PETR3/PETR4) saiu de recorde de dividendos para mais uma crise política

Saída de Jean Paul Prates do comando da companhia reacende incertezas do mercado

Por Daniel Rocha e Luíza Lanza

15/05/2024 | 12:23 Atualização: 15/05/2024 | 12:43

Petrobras está entre as companhias mais importantes da bolsa de valores (Foto: Wilton Junior/Estadão)
Petrobras está entre as companhias mais importantes da bolsa de valores (Foto: Wilton Junior/Estadão)

A saída de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras (PETR3/PETR4) reacende mais uma vez a crise de governança dentro da estatal. A demissão que ocorreu na noite desta terça-feira (14) já era especulada há meses pelo mercado em meio ao embate político do CEO com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Leia mais:
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  • Petrobras: como o mercado recebe o nome de Magda Chambriard
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Com a materialização da demissão de Prates, os riscos políticos envolvendo a companhia aumentaram e o receio do mercado é que tenha chegado ao fim a era da empresa como boa pagadora de dividendos.

Com a indicação de Magda Chambriard, ex-diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) durante o governo de Dilma Rousseff, para o comando da empresa, a expectativa do mercado é que a nova gestão atenda a pedidos do Planalto e acelere os planos de investimentos da estatal.

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Em novembro do ano passado, quando surgiram os primeiros boatos de uma possível queda de Prates, a Petrobras divulgou o seu Plano Estratégico de 2024-2028 que incluiu US$ 102 bilhões para investimentos. O volume representa um aumento de quase 30% em relação ao plano anterior no capex (recursos voltados para os investimentos).

  • Confira também: Efeito Petrobras (PETR4) derruba estatais e abre janela de compra. Vale o risco?

Na prática, essa expansão dos gastos com investimentos impacta na distribuição dos dividendos aos acionistas que tem sido o grande atrativo do papel na bolsa de valores. Segundo dados da Quantum Finance, os investidores com posição em ações ordinárias da Petrobras (PETR3) receberam cerca de R$ 33,47 por ação em proventos no acumulado de 2018 até agora. Já os papéis preferenciais (PETR4) distribuíram um total de R$ R$ 34,32 durante o mesmo intervalo de tempo.

Ao olhar para o volume pago em cada ano, os meses de 2022 podem até ser considerado como tempos de “ouro” para a história da Petrobras. Ainda segundo a Quantum, a estatal adicionou na conta dos seus acionistas mais de R$ 16 por ação em dividendos. A título de comparação, o valor do pagamento foi superior à soma dos dividendos de todas as ações listadas na B3 juntas, como mostramos nesta reportagem.

Em nível mundial, a Petrobras foi a segunda empresa que mais remunerou os seus acionistas no mundo em 2022. A estatal brasileira ficou atrás apenas da mineradora australiana BHP no índice Global de Dividendos, produzido pela gestora global Janus Henderson.

Veja a distribuição de dividendos da Petrobras desde 2018 

Ação 2018 2019 2020 2021 2022 2023 Parcial de 2024*
PETROBRAS ON  (PETR3) R$ 0,25 por ação R$ 0,50 por ação R$ 0,23 por ação R$ 5,65 por ação R$ 16,74 por ação R$ 7,25 por ação R$ 2,90 por ação
PETROBRAS PN (PETR4) R$ 0,90 por ação R$ 0,94 por ação R$ 0,00 por ação R$ 5,65 por ação R$ 16,74 por ação R$ 7,25 por ação R$ 2,90 por ação
Fonte: Quantum Finance/*Dados até o segundo trimestre de 2023

Será o fim de uma era?

A demissão de Prates nesta terça-feira (14) consolida um temor que havia no mercado desde o fim de 2022 com o retorno de Lula (PT) ao Executivo. O sentimento era baseado na narrativa do petista durante a campanha eleitoral.

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Crítico à antiga política de preços da Petrobras, que era estabelecida com base na cotação do petróleo no mercado internacional, e a favor da retomada dos investimentos, o governo de Lula poderia reduzir substancialmente o volume de dividendos distribuídos aos acionistas.

A ameaça ficou ainda mais evidente com as críticas de aliados do governo Lula à forma como a companhia remunerava os acionistas. A presidente do PT, Gleisi Hofmann, por exemplo, defendeu mudanças na distribuição de proventos em fevereiro do ano. Na época, as declarações fizeram o mercado até acreditar na possibilidade da empresa não anunciar nenhuma distribuição de proventos durante a divulgação dos resultados operacionais do primeiro trimestre de 2023 diante posição do novo governo.

O medo não se concretizou. Pelo contrário, a companhia anunciou um pagamento de “superdividendos” de R$ 35,7 bilhões durante a apresentação do seu balanço corporativo.

  • Leia também: Trocas confusas de CEOs penalizam ações e investidor exige nova postura

Outros episódios envolvendo a Petrobras ao longo da gestão de Prates também exigiram atenção dos investidores para o papel. Em 2023, a companhia pôs fim à política de preço de paridade de importação (PPI) e realizou mudanças em sua política de dividendos. Quando as mudanças foram anunciadas,  boa parte das corretoras tinham recomendação de venda ou, ao menos, neutra para os papéis da estatal. Mas, à medida que começaram a sair novas informações, houve uma leitura de razoabilidade para com a nova gestão.

“Apesar de todas as desconfianças iniciais, sua gestão à frente da empresa pode ser considerada muito razoável”, destaca a Genial Investimentos em comentário. Desde então, os papéis da Petrobras subiram muito ao longo de 2023, ajudando inclusive a impulsionar o Ibovespa a um novo recorde histórico. Mas os primeiros meses de 2024 inauguraram uma nova crise na companhia: em 7 de março, ao divulgar o resultado referente ao quarto trimestre de 2023, a petroleira decidiu fixar a distribuição de proventos ao mínimo de 45% do fluxo de caixa livre determinados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Com isso, retia R$ 43,9 bilhões em dividendos extraordinários.

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Começava ali uma nova crise e Prates, que teve a saída especulada já em novembro do ano passado, passou por uma nova fritura em meio a embates com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, nos bastidores. Como mostrou o Estadão, houve “revolta” no Palácio do Planalto depois que o CEO participou de uma reunião que decidiu pela retenção dos dividendos extraordinários da estatal, mas depois se absteve na deliberação do Conselho da empresa sobre o assunto.

No dia 25 de abril, a Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Petrobras aprovou a proposta para o pagamento de 50% dos R$ 43,9 bilhões em dividendos retidos pela estatal em março. Prates deixa o cargo 19 dias depois. Agora, com a indicação de  Magda Chambriard, as incertezas são as mesmas que permearam o mandato de Prates: aumento da interferência política, a possibilidade de expansão de investimentos em projetos considerados pouco interessantes por analistas e suspensão do pagamento de dividendos.

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“A substituição de Jean Paul Prates por Magda Chambriard, apesar de pacífica, aumenta a incerteza sobre o futuro da empresa. As políticas de Chambriard, sobretudo a de preços, são cruciais para a percepção de risco dos investidores e a mudança abrupta e motivada por pressões políticas pode impactar a confiança na governança”, diz Fabio Murad, sócio da Ipê Investimentos. Por enquanto, a troca de comando da estatal é vista com pessimismo pelos investidores.

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