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As estimativas são feitas com base no divulgado até o momento do plano estratégico da Petrobras. Todo o plano deve ser apresentado hoje (21) para o conselho de administração da empresa e o mercado deve ficar sabendo das mudanças nesta sexta-feira (22) em uma teleconferência da estatal. O que sabe até o momento é que a empresa deve adotar 5 medidas em relação a esse plano.
Para os analistas do BTG Pactual, a assimetria de dividendos da Petrobras permanece favorável. Eles dizem acreditar que dependendo de como a curva de investimento for estruturada nos próximos 5 anos, eles enxergam uma potencial para mais alta de dividendos, o que tem sido um impulsionador essencial do desempenho das ações.
“Assumir que a distribuição de dividendos ordinários de US$ 45 bilhões nos próximos 5 anos parece ser um proxy razoável para uma previsão de piso (implicando um Dividend Yield de 10%). Se a Petrobras distribuir os US$ 10 bilhões adicionais em dividendos extraordinários da Petrobras, o Dividend Yield (rendimento em dividendos) aumentaria para 13% com base no preço atual das ações”, dizem Pedro Soares e Henrique Pérez, que assinam o relatório do BTG.
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Já sobre os dividendos extraordinários referentes a 2024, os analistas afirmam que a companhia deve pagá-los no começo do próximo ano, após o anúncio do balanço do quarto trimestre de 2024, em março de 2025. Por causa disso, os especialistas estimam que isso deve aumentar o rendimento dos dividendos da Petrobras nos próximos 12 meses em 4%. Desse modo, a companhia teria um dividend yield de 15% nos próximos 12 meses, de novembro de 2024 até novembro de 2025.
Com essa boa perspectiva, o BTG tem recomendação de compra para a Petrobras com preço-alvo de US$ 19 para a American Depositary Receipts (ADR) da petroleira negociada em Nova York. O preço-alvo equivale a uma potencial alta de 33,05% na comparação com o fechamento de quarta-feira (20), quando a ação encerrou o pregão a US$ 14,28.
Na visão da Ágora Investimentos, o investimento total para 2025 a 2029 aumentou em US$ 9 bilhões, ou 8,8%, em relação ao plano de 2024 a 2028. Eles também relatam que o crescimento de 5,5% do investimento em exploração e produção parece estar dentro da inflação. Enquanto isso, o aumento de 17,6% no refino também pode estar amplamente relacionado à inflação, mas também pode incluir um valor maior para projetos em avaliação.
“Acreditamos que, embora a divulgação deva ajudar a ancorar as expectativas, não devemos tirar conclusões precipitadas ainda, pois o documento não especifica as premissas usadas para os preços do petróleo ou o câmbio na elaboração do plano. Outro fator é que o plano não deve interferir no pagamento de dividendos de US$ 3,6 bilhões que esperamos ser anunciado em 21 de novembro, pois esse valor está relacionado à reserva de dividendos composta sobre o lucro líquido de 2023”, comentam Vicente Falanga do Bradesco BBI e Ricardo França da Ágora Investimentos em relatório assinado em conjunto.
Desse modo, os analistas se mantiveram otimistas com a companhia. Eles recomendam compra para a Petrobras com preço-alvo de R$ 48,00 para o fim de 2025, uma potencial alta de 27,1% na comparação com o fechamento de terça-feira (19), quando a ação encerrou o pregão a R$ 37,77. Já as estimativas de dividendos da petroleira são de que a estatal pague 13,4% do seu valor de mercado ao investidor.
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Ou seja, as duas casas estão otimistas com a Petrobras (PETR4) e dizem que o investidor deve esperar um anúncio interessante após a reunião do conselho de administração da empresa. E que o ideal é ficar atento a teleconferência desta sexta-feira (22), que deve começar por volta das 14h20min.
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