- O Ibovespa terminou o pregão desta quinta-feira (17) em alta de 1,77%, aos 113.076,33 pontos
- As três ações que mais caíram no pregão foram MRV (MRVE3), Yduqs (YDUQ3) e Petrobras (PETR4)
O Ibovespa terminou o pregão desta quinta-feira (17) em alta de 1,77%, aos 113.076,33 pontos e com volume negociado de R$ 36,1 bilhões. Durante a sessão, os investidores digeriram a nova conjuntura de juros. No Brasil, o Copom elevou a taxa para 11,75% ao ano, enquanto nos EUA a taxa deve oscilar entre 0,25% e 0,50%.
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“Essa é só a ponta do iceberg. Tanto na terra do Tio Sam quanto em terras tupiniquins, já são esperados novos aumentos nas taxas. Não é uma questão de ‘se’, e sim uma questão de ‘quanto mais’ [a taxa de juros será elevada]”, afirma Rob Correa, analista de investimentos CNPI e autor do livro “Guia do Investidor de Sucesso no Longo Prazo”.
O dólar e o euro cederam frente ao real. A moeda norte-americana fechou as negociações em queda de 1,16%, aos R$ 5,034. Já a divisa europeia caiu 0,68%, aos R$ 5,587. Em Nova York, o S&P 500 e Dow Jones subiram 1,23%. A Nasdaq também terminou em alta, de 1,33%.
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As três ações que mais caíram no pregão foram MRV (MRVE3), Yduqs (YDUQ3) e Petrobras (PETR4).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
MRV (MRVE3): -4,89%, R$ 10,11
A escalada da inflação vem pressionando o setor de construção civil. Na esteira dessa conjuntura, os papéis da MRV caíram 4,89%, aos R$ 10,11.
A MRVE3 está em baixa de 15,06% no mês e 15,42% no ano.
Yduqs (YDUQ3): -3,60%, R$ 15,81
O movimento de venda nos papéis da Yduqs reflete os resultados do 4º trimestre de 2021, que foram impactos pelo segmento presencial e aumento de despesas financeiras. As ações registraram baixa de 3,60%, aos R$ 15,81.
A YDUQ3 está em baixa de 26,07% no mês e 23,59% no ano.
Petrobras (PETR4): -2,66%, R$ 30,01
Enquanto petroleiras como a PetroRio surfaram na alta do petróleo, as ações da Petrobras caíram após ruídos políticos sobre interferências na estatal. Os papéis caíram 2,66%, aos R$ 30,01.
A PETR4 está em baixa de 11,59% no mês, mas no ano acumula alta de 5,66%.
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*Com Estadão Conteúdo
