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- O Ibovespa caiu 0,17% nesta terça-feira (28), aos 100.591,41 pontos e volume negociado de R$ 24,6 bilhões
- As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Hapvida (HAPV3), Via (VIIA3) e Positivo (POSI3)
O Ibovespa caiu 0,17% nesta terça-feira (28), aos 100.591,41 e volume negociado de R$ 24,6 bilhões. O índice começou o dia com ganhos mas, acompanhando a bolsa americana, caiu no início da tarde e terminou o dia em leve depreciação.
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“O mercado vem respeitando o que a análise técnica chama de ‘suporte’, no patamar de 100 mil pontos, uma zona em que o mercado ‘bate e volta’, e é sem dúvida uma das mais relevantes dentro do histórico de preços da Bolsa local”, aponta Idean Alves, chefe da mesa de operações e sócio da Ação Brasil Investimentos.
Se, por um lado, a alta das commodities no pregão puxou a Bolsa para cima, influenciando positivamente empresas como Petrobras (PETR4), por outro voltou a causar apreensão quanto a curva de juros dos Estados Unidos, o que gerou perdas na B3 e nas do exterior.
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Já no cenário doméstico, Alves cita as preocupações com o risco fiscal. O governo expandiu os gastos com voucher caminhoneiro e do aumento do Auxílio Brasil para R$ 600.
“Tudo isso leva a crer que o Comitê de Política Monetária (Copom) terá que deixar os juros elevados por mais tempo para trazer a inflação para a meta, o que contribui para a depreciação dos preços das ações”, diz o sócio da Ação Brasil Investimentos.
Em Nova York, S&P 500 e Dow Jones fecharam o dia caindo 2,01% e 1,56%, respectivamente. Já o Nasdaq apresentou queda de 2,98%.
As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Hapvida (HAPV3), Via (VIIA3) e Positivo (POSI3).
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Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Hapvida (HAPV3): -5,78%, R$ 5,22
As ações da Hapvida caíram 5,78%, cotadas a R$ 5,22, após o Credit Suisse reduzir de R$ 16,70 para R$ 9,50 o preço-alvo das ações da empresa. Apesar de reduzir o preço-alvo, o banco mantém a recomendação de compra.
Como mostrou o Broadcast/Estadão, o banco entende que, após a fusão da Hapvida com a Notre Dame Intermédica, a amortização de intangíveis e a contabilização de programas de opções de ações provavelmente afetarão significativamente os resultados.
No mês, as ações da empresa caem 22,32% e, no ano, 49,71%.
Via (VIIA3): -5,45%, R$ 2,08
A alta dos juros futuros voltou a pressionar o setor varejistas e techs. Neste cenário, as ações da Via foram as mais prejudicadas e caíram 5,45%, cotadas a R$ 2,08.
No mês, as ações caem 33,76% e, no ano, 60,38%.
Positivo (POSI3): -5,38%, R$ 5,90
Assim como os papéis da Via, os da Positivo sentiram a alta dos juros futuros e caíram 5,38%, cotadas a R$ 5,90.
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No mês, as ações da tech caem 20,27% e, no ano, perdem 42,67%.
*Com Estadão Conteúdo