- O Ibovespa subiu 1,72% nesta quinta-feira (9), aos 115.360,86 e volume negociado de R$ 38,7 bilhões
- Os três papéis que mais desvalorizaram no dia foram Méliuz BRF (BRFS3), Bradespar (BRAP4) e Suzano (SUZB3).
O Ibovespa subiu 1,72% nesta quinta-feira (9), aos 115.360,86 e com volume negociado de R$ 38,7 bilhões. No dia de hoje, o índice de ações teve uma verdadeira reviravolta nas últimas horas do pregão, reagindo à nota emitida pelo presidente Jair Bolsonaro dois dias após os eventos de 7 de setembro, que haviam agravado a crise institucional.
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“Harmonia é determinação constitucional que todos, sem exceção, devem respeitar”, afirmou Bolsonaro. “Por isso quero declarar que minhas palavras, por vezes contundentes, decorreram do calor do momento e dos embates que sempre visaram o bem comum”.
Em Nova York, o S&P 500 e Dow Jones fecharam em queda de 0,46% e 0,43%, respectivamente. O Nasdaq também terminou o dia com baixa de 0,25%.
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Os três papéis que mais desvalorizaram no dia foram BRF (BRFS3), Bradespar (BRAP4) e Suzano (SUZB3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
BRF (BRFS3): -0,77%, R$ 23,20
Segundo Ricardo França, especialista de investimentos da Ágora, há recuo do dólar e sinalização de alta maior da Selic, após leitura do IPCA acima do esperado. “Uma Selic mais alta pode abrir espaço para fortalecimento do Real”, diz. Nesta quinta-feira a baixa foi de 0,77%, com o papel a R$ 23,20.
No mês, os papéis da companhia vêm registrando alta de 0,17%. No ano, a alta é de 6,44%.
Bradespar (BRAP4): -0,55%, R$ 60,09
Por ser importante acionista da Vale, a empresa ainda sofre influenciada pela queda de 1,46% do minério de ferro nesta quinta-feira (9).
No mês, os papéis acumulam queda de 4,37% e no ano alta de 1,89%.
Suzano (SUZB3): -0,48%, R$ 62,29
Com a queda expressiva do dólar ao final do pregão, as ações da Suzano registraram perda de 0,48%. A exportadora costuma acompanhar a tendência do câmbio, tendo em vista que possui parte das suas receitas fortemente atreladas ao dólar.
No mês, os papéis registram valorização de 1,97% e no ano avançam 6,25%.
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*Com Estadão Conteúdo