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Mercado

Por que a Bolsa segue em queda mesmo após nova projeção de alta do PIB

Cenário incerto da economia gera aversão ao risco na bolsa, mesmo com atividade econômica aquecida

Por Luíza Lanza

05/07/2022 | 10:04 Atualização: 06/07/2022 | 13:38

Foto: Envato
Foto: Envato

Na última semana de junho, o Banco Central elevou sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2022 de 1% para 1,7%. Dias depois, a bolsa de valores brasileira encerrou o mês com uma queda de 11,5%, aos 98.541,95 pontos, o pior resultado mensal desde o início da pandemia em março de 2020.

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O cenário é o inverso daquele visto no início do ano, quando as estimativas do BC previam um crescimento no PIB perto de zero, de apenas 0,3%, enquanto o Ibovespa gerava otimismo no mercado com alta de 6,98% em janeiro, aos 112 mil pontos.

O PIB é o principal indicador usado para medir a evolução dos bens e serviços produzidos no País, e, quando revisado para cima, indica que o nível de atividade econômica está aquecido. Com o avanço da vacinação contra a covid-19 e a reabertura pós-pandemia, alguns indicadores como varejo e serviços, voltaram a crescer no Brasil nos primeiros meses do ano.

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E foi por isso que o BC se viu obrigado a alterar os números da projeção para o final de 2022, explica Victor Cândido, economista-chefe da RPS Capital. “Essa revisão das expectativas, não só do Banco Central, mas do mercado como um todo, se deve ao fato de que os dados surpreenderam. Estamos em um cenário de atividade econômica melhor”, afirma o economista.

A notícia da melhora na projeção do Banco Central pode ter levantado alguns questionamentos, principalmente olhando o momento negativo na B3. Se a projeção de PIB subiu, por que a bolsa não acompanhou?

Esse descasamento no cenário, explica Cândido, se deve ao fato de que, no Brasil, a projeção do BC é divulgada trimestralmente, refletindo o nível de atividade econômica dos meses anteriores à divulgação com um certo “atraso”.

“Também está acontecendo uma antecipação de crescimento, ou seja, os analistas acreditam que 2023 vai ser um ano mais fraco do que achavam anteriormente, então estão trazendo o crescimento para esse ano, dado todo esse contexto da reabertura”, ressalta Cândido. O próprio Banco Central espera que, já no segundo semestre de 2022, aconteça um “arrefecimento da atividade” em decorrência dos “efeitos cumulativos do aperto monetário; da persistência de choques de oferta; e das antecipações governamentais às famílias para o primeiro semestre”, afirmou a instituição em nota logo após divulgar a nova projeção do PIB.

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Além disso, o aquecimento da economia brasileira não é necessariamente visto como uma notícia positiva, visto que o Banco Central vem, desde o ano passado, elevando os juros em uma trajetória de aperto monetário para tentar conter a inflação no País.

“A revisão do PIB não reflete um otimismo com a economia brasileira, pelo contrário. O BC revisou o PIB alertando que o segundo semestre vai ser de uma economia mais frágil, deixando muito claro que essa revisão é por dados que já saíram e que mostram que a economia demorou mais do que o esperado para responder ao aperto monetário”, diz Helena Veronese, economista-chefe da B.Side Investimentos.

E é essa percepção que está mais próxima da aversão ao risco penalizando o Ibovespa atualmente. “Tivemos um primeiro semestre de economia mais forte do que o imaginado, mas daqui para a frente não tem cenário de otimismo. É de desaceleração econômica; e é isso que a bolsa está refletindo”, reforça Veronese.

Apesar de não serem indicadores correlatos, a Bolsa costuma ter desempenhos melhores em períodos de bom nível de atividade econômica, com investidores mais propensos aos riscos dos ativos de renda variável. Com a perspectiva de uma desaceleração econômica no radar, o cenário fica mais difícil.

Impactos na Bolsa

Mesmo que a revisão do BC indique que nos primeiros meses de 2022 a economia surpreendeu, esse é apenas um dos fatores que atingiu o Ibovespa nos últimos meses, especialmente em junho. Por causa disso, a estimativa de PIB maior não ajudou em nada os ativos de bolsa.

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“Em um momento como este, fundamentos não fazem preço. O que está pegando é uma crise de confiança global, um problema geral de inflação e alta dos juros no mundo inteiro. E aí fica muito difícil, mesmo com o PIB crescendo, convencer alguém a investir no mercado de capitais e tomar risco com um juro neste patamar”, salienta Marcelo Oliveira, CFA e fundador da Quantzed, empresa de tecnologia e educação financeira para investidores.

E a incerteza não vem só do Brasil. O aperto monetário nos Estados Unidos e a possibilidade de que o país entre em uma recessão geram uma onda de aversão ao risco. Nessa toada de instabilidades, a revisão do PIB nacional parece pouco satisfatória e, por isso, foi “amplamente ignorada pelo mercado”, diz Rodrigo Knudsen, gestor da Vitreo.

Para além dos problemas externos, o cenário macroeconômico do Brasil e a bolsa tem outra preocupação em comum, que pode afetar não somente as projeções futuras do PIB, mas também o Ibovespa: a aproximação das eleições presidenciais. “Se antes o momento externo impedia a bolsa de subir fortemente, agora o ambiente interno é a pá de cal que a fez voltar para baixo dos 100 mil pontos. Não podemos ser levianos com a nossa análise, é um momento muito populista do atual governo preocupado com a reeleição, gastando demais, com sérios problemas fiscais”, alerta Knudsen.

O gestor destaca que a recente aprovação da “PEC Kamikaze”, que determina um aumento no valor do Auxílio Brasil, além de uma ajuda de custos aos caminheiros, colocou em cheque o teto de gastos. Com o governo gastando mais, pode ser que os juros tenham que ficar em alta por mais tempo do que o mercado está imaginando – penalizando a bolsa e o nível de atividade econômica.

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“É um movimento muito populista que, olhando para frente, você chega a conclusão que talvez os juros não baixem tão rápido quanto poderiam baixar se não tivesse esse problema fiscal. Juro alto é ruim para economia, gera recessão, gera problemas. Por causa disso, o target para o Ibovespa até o fim do ano é de pessimismo, 110 ou 120 mil pontos, não mais que isso”, projeta o gestor da Vitreo.

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