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Mercado

Setor de papel e celulose decepciona nos dividendos mesmo com caixa forte; entenda o cenário para Klabin, Suzano e Irani

Prioridade está em diminuir a alavancagem das empresas, enquanto tarifas dos EUA impactam indiretamente; entenda

Retrato de busto sob fundo azul escuro.
Por Leo Guimarães
Editado por Wladimir D'Andrade

21/08/2025 | 3:00 Atualização: 20/08/2025 | 16:43

Companhias do setor de papel e celulose com ações na Bolsa vêm de um ciclo forte de investimentos. (Foto: AdobeStock)
Companhias do setor de papel e celulose com ações na Bolsa vêm de um ciclo forte de investimentos. (Foto: AdobeStock)

A temporada de balanços de segundo trimestre de 2025 (2T25) foi positiva para as principais empresas de papel e celulose do País, o que se refletiu na valorização de mercado de Suzano, Klabin e Irani nos dias seguintes à divulgação dos resultados na primeira semana de agosto, mas com as ações devolvendo parte dos ganhos nas sessões mais recentes da Bolsa de Valores.

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  • Queda nas ações ignora força operacional de Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11), apontam analistas

Com o ciclo de investimentos encerrado, as companhias passaram a operar mais desalavancadas, ou seja, elas agora têm menos dívidas em relação ao que ganham e podem trabalhar com as contas mais equilibradas, o que pode gerar um interesse maior dos investidores por dividendos. Um aumento na distribuição de lucros, no entanto, não está no radar, por enquanto.

Segundo Igor Guedes, analista de commodities da Genial, com menos investimentos há aumento de geração de caixa, mas essa grana vai ser usada para reduzir as dívidas.

“O mandato é desalavancar primeiro para depois pensar em aumentar o dividend yield (rendimento de proventos)”, afirma.

Ele lembra que a Klabin (KLBN11) foi na contramão no fim de 2024 ao reduzir sua política de distribuição de dividendos para acelerar a queda da alavancagem e só depois elevar o payout (parcela do lucro distribuída a acionistas).

No caso da Suzano (SUZB3), o perfil da família controladora, a Feffer, é de expandir e diversificar o negócio, não maximizar proventos. “Não vejo possibilidade de ciclo extraordinário de dividendos ou juros sobre capital próprio (JCP). O foco está em M&A (fusões e aquisições) e crescimento”, diz Guedes.

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O mercado reconhece a disciplina de capital da companhia, mesmo após o susto em 2024, quando um rumor de compra da International Paper derrubou as ações em 13% em um único dia.

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Desde então, a empresa optou por aquisições menores, como a do negócio internacional de tissue da Kimberly-Clark, que abre novas geografias e segmentos. O Projeto Cerrado (maior fábrica de celulose do mundo em linha única), mesmo sendo um investimento bilionário, é bem-visto por reduzir o custo de produção de R$ 800 para cerca de R$ 550 por tonelada.

Empresas têm novos projetos aparecendo nos balanços

Segundo João Daronco, analista CNPI da Suno Research, o mercado acreditava que os ganhos de eficiência operacional demorariam mais para chegar no balanço das gigantes de celulose, mas a evolução já apareceu no 2T25.

Na Klabin, o reforço vem dos projetos Puma II e Figueira – este último fortalecendo o segmento de embalagens. “Esses avanços aumentam volume e receita e, com o mesmo nível de custo, o ganho de margem e geração de caixa vêm naturalmente.”

Pilhas de rolos produzidos em fábrica de papel e celulose.
Klabin (KLBN11), Suzano (SUZB3) e Irani (RANI3) surpreenderam o investidor do setor de papel e celulose da Bolsa com ganhos de eficiência já no 2T25. (Foto: Envato Elements)

Ele destaca que a Klabin está desalavancando mais rápido que a Suzano, saindo de 4 vezes para 3,7 vezes a relação dívida líquida/Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em 12 meses, contra a queda de 3,1 para 3,0 vezes na Suzano.

A Irani (RANI3), por sua vez, deve iniciar a redução de alavancagem a partir do segundo semestre. Mesmo assim, a companhia foi o destaque do setor de papel e celulose no 2T25, avalia Daronco. A empresa reportou lucro líquido de R$ 112 milhões, mais que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado. O resultado foi bem recebido pelo mercado, com as suas ações valorizando bastante.

O desempenho se explica por vantagens competitivas, baixa exposição ao cenário global incerto e capacidade de manter custos sob controle, o que impulsionou a rentabilidade da Irani, avalia Daronco. A margem chegou a 27%, acima das concorrentes. “É um ativo pouco acompanhado e isso explica parte da valorização de quase 10% após o resultado”, diz.

O que esperar das empresas de papel e celulose no 3T25?

Apesar do bom momento, o próximo ciclo de balanços traz desafios para as três companhias.

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Guedes cita a necessidade de confirmar a queda de custo por tonelada por parte da Suzano, já que o 1T25 mostrou forte alta por conta de paradas de manutenção. Além disso, o mecanismo de repasse de preços cria um “delay” (atraso) que deve levar a uma queda no preço realizado no 3T25, já que o preço spot (à vista) da celulose recuou no segundo trimestre, chegando no piso de US$ 500.

E para frente ainda há mais pressão sobre preços e a própria Suzano contribui para isso ao inaugurar, em julho do ano passado, “a maior planta de celulose de fibra curta do mundo”, com capacidade de 2,55 milhões de toneladas/ano, localizada em Ribas do Rio Pardo (MS).

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A chilena Arauco também está expandindo uma planta relevante, mas tal iniciativa ainda não foi concluída. O Projeto Cerrado continua sendo, no momento, a maior planta do mundo em operação no segmento.

Segundo Guedes, essas ampliações, somadas a outras novas capacidades de concorrentes relevantes e expansões na China, aumentam a oferta global de celulose, o que pressiona os preços diante de uma demanda que está estagnada ou em queda, especialmente no mercado chinês.

Concorrência acirrada no mercado internacional

Em relatório, o Santander aponta que o mercado de celulose ainda vai se manter pressionado no curto prazo, com preços na China em queda acumulada de 9% no ano para fibra curta (BHKP) e de 11% para fibra longa (NBSK). A oferta global seguirá influenciada por cortes de produção e o mercado seguirá cauteloso diante da incerteza sobre possíveis tarifas dos EUA de longo prazo sobre importações europeias e brasileiras.

A tarifa de 50% dos americanos sobre tissue (produtos como lenços e papel higiênico) brasileiro deve ter impacto limitado, dado o baixo volume exportado para o país. Mais de 90% da produção brasileira abastece o mercado interno.

Donald Trump durante discurso; questão de tarifas sobre exportações brasileiras está resolvida, segundo analista.
Questão das tarifas americanas que chegou a ameaçar as empresas do setor de papel e celulose da Bolsa está resolvida, segundo João Daronco, analista CNPI da Suno Research. (Foto: Adobe Stock)

Com relação à fatia das exportações, há  possibilidade de redirecionamento para México, Canadá e Argentina. O excesso de oferta doméstico seguirá pressionando preços, aponta a análise do Santander.

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Nesse cenário, Suzano e Klabin se beneficiam de custos competitivos, integração operacional e diversificação de portfólio. Há a perspectiva de melhora gradativa caso cortes de oferta e a demanda externa, especialmente chinesa, ganhem tração.

Impacto das tarifas de Trump

Embora a celulose tenha ficado isenta das tarifas de importação impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, clientes importantes, como frigoríficos e exportadores de frutas, seguem sujeitos à taxação – o que pode reduzir a demanda por embalagens. Esse impacto se torna mais relevante para a Klabin, que fornece caixas de papelão para exportação de carne e frutas, e para a Suzano, indiretamente, pela menor atividade dos clientes.

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As três empresas de papel e celulose da Bolsa de Valores têm perfis diferentes de exposição ao mercado externo, com a Suzano tendo 80% das receitas fora do País, a Klabin com cerca de 35% a 40% e a Irani praticamente toda no mercado interno. Daronco acredita, no entanto, que a questão das tarifas americanas, que chegou a ameaçar as ações da Suzano, já está superada.

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