• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

Taurus: ‘Exército indiano quer testar nosso fuzil para estabelecer uma grande licitação’

Salésio Nuhs, CEO global da companhia, falou sobre a joint venture com a Joalmi e sobre os números do 3º trimestre

Por Isaac de Oliveira

16/11/2020 | 7:38 Atualização: 16/11/2020 | 10:24

A brasileira de armamentos Taurus é uma das maiores fabricantes de armas no mundo. (Foto: Diego Vara/Reuters)
A brasileira de armamentos Taurus é uma das maiores fabricantes de armas no mundo. (Foto: Diego Vara/Reuters)

A Taurus (TASA3 e TASA4) divulgou, na noite de quinta-feira (12), números expressivos que reforçam a tese de sucesso na reestruturação da fabricante de armas brasileira. Com aumento recorde do consumo no terceiro trimestre de 2020, a empresa já tem novas operações internacionais em vista, como uma licitação de até 500 mil fuzis para o exército indiano, informou o CEO Global da Taurus, Salésio Nuhs, em entrevista ao E-Investidor na sexta (13).

Leia mais:
  • Taurus (TASA4) se aproxima de joint-venture com empresa do setor automotivo
  • Taurus: ‘As questões jurídicas [contra nós] enchem o saco’
  • Por que a ação da Taurus vive no sobe e desce?
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

“O exército indiano solicitou amostras do nosso fuzil (T4) para fazer testes, para começar a estabelecer uma licitação muito grande de fuzis”, afirma Nuhs. A quantidade de armas seria algo em torno de 350 mil a 500 mil fuzis, segundo o presidente da companhia.

É na Índia, inclusive, onde a Taurus está montando uma fábrica, fruto de joint venture (JV) com a indiana Jindal Group. No Brasil, a empresa também anunciou parceria com a Joalmi para produção de carregadores, que já começa no próximo mês.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

“Trabalhamos com eles (Joalmi) por seis meses, estamos com os modelos desenvolvidos e já começamos a produzir os carregadores das nossas armas em dezembro”, afirma Nuhs.

No último trimestre, a Taurus (TASA4) registrou lucro líquido de R$ 102,2 milhões, revertendo o prejuízo líquido de R$ 26,4 milhões registrado no mesmo período do ano passado. No acumulado de janeiro a setembro de 2020, a empresa registrou um crescimento no volume de vendas de 132,7% no Brasil, em relação ao igual período de 2019.

Apesar de evitar falar sobre política, Nuhs afirma não estar preocupado com impactos para a companhia na presidência do democrata Joe Biden nos Estados Unidos, principal mercado da Taurus.

Com sucesso nas vendas durante o governo de Jair Bolsonaro, Nuhs também diz não se preocupar com uma possível não reeleição do atual presidente do Brasil, assim como aconteceu com Trump, candidato mais favorável à pauta armamentista na última eleição norte-americana.

Publicidade

“O mercado brasileiro é muito pequeno para a companhia. Mesmo dobrando o valor como aconteceu agora, ainda assim é um mercado que não passa de 10%, se considerarmos a demanda do mundo inteiro”, diz o presidente.

Confira a íntegra da entrevista a seguir.

E-Investidor – Por que a Taurus apresentou números tão fortes no último trimestre?

Salésio Nuhs – Fizemos um processo de reestruturação total. A Taurus não está navegando em uma onda positiva, ela criou um cenário novo para ela. Na parte operacional, fizemos uma estruturação para ter produtividade com qualidade, na parte de desenvolvimento de novos produtos. Temos um centro de inteligência que identifica o desejo dos consumidores e traduz isso em um produto para o centro de tecnologia, integrado entre Brasil e Estados Unidos, desenvolver. Também reformulamos a nossa distribuição no mundo inteiro. Por exemplo, trocamos o CEO norte-americano no final do ano passado.

Publicidade

E-Investidor – Qual é o impacto desses novos produtos?

Nuhs – A média de faturamento de novos produtos desenvolvidos nos últimos dois anos é 50% do faturamento. Ou seja, metade do meu faturamento é de produto desenvolvido em dois anos. Isso aumenta muito a minha margem bruta e consequentemente os outros indicadores porque, quando você lança produto novo, você lança com uma tecnologia maior e consegue fazer uma renovação no mesmo custo do produto anterior ou até com um custo menor. Então se faz mais por menos, e agrega valores no mercado.

E-Investidor – Além dos Estados Unidos, como está a operação internacional?

Nuhs – Vendemos para todos os mercados civis, nos cinco continentes, que são abertos para armas e acessórios. No total são 100 países que tem relacionamento comercial. Fora os Estados Unidos, o que dá volume e expressão são licitações internacionais para o mercado de forças armadas e policiais. Neste momento, a gente está disputando uma licitação nas Filipinas, de 11 mil fuzis, o nosso modelo T4. Além das Filipinas, estamos montando a joint venture na Índia, que não é só uma fábrica em si mas uma transferência de tecnologia para o governo da Índia.

Publicidade

E-Investidor – Por que a Índia?

Nuhs – Porque hoje no cenário mundial de defesa, a Índia é o segundo maior potencial em termos de investimentos futuros. O primeiro continua sendo os Estados Unidos. Inclusive, nós fomos surpreendidos positivamente nesta semana porque o Exército indiano solicitou amostras do nosso fuzil para fazer testes na Índia, para começar a estabelecer uma licitação muito grande de fuzis.

E-Investidor – De quanto seria essa licitação?

Nuhs – É um valor muito grande. Fala-se em torno de 350 mil a 500 mil fuzis.

Publicidade

E-Investidor – Por que a empresa não tem tanta força nas licitações no Brasil?

Nuhs – Tem uma questão regulatória muito forte, que acaba prejudicando sobremaneira a indústria nacional. Todo produto feito no Brasil tem que passar por um centro de avaliação, que não tem hoje competência para atender toda demanda da indústria de defesa brasileira. Eu tenho hoje mais de 300 produtos na fila para serem homologados. Isso me deixa em uma situação bastante ruim em termos de competitividade com as indústrias estrangeiras. Qualquer país, seja um de última geração de tecnologia ou sem nenhuma tecnologia, pode vender o armamento dele aqui no Brasil sem passar por nenhum centro de avaliação. Então no lado da licitação, a gente é muito prejudicado pela estrutura regulatória brasileira, que favorece a indústria internacional. Esse não é um problema criado nesse governo, mas ele vai ter que resolver.

E-Investidor – Como avalia hoje o mercado brasileiro?

Nuhs – Pela primeira vez na história da Taurus, as vendas para o mercado brasileiro, percentualmente, cresceram muito mais do que as vendas para o mundo inteiro. Tivemos um crescimento nas vendas do Brasil de 132,7%, enquanto que no resto do mundo cresceu 20%, no acumulado dos nove meses, em relação ao ano passado. Obviamente que os volumes do Brasil são muito menores do que os do resto do mundo.

Publicidade

E-Investidor – Qual é a solução para atender o mercado nacional?

Nuhs – Hoje não temos problema do consumidor para vender no Brasil. O que temos são restrições regulatórias. Então para atender esse cliente brasileiro, eu desenvolvo o produto aqui, produzo nos Estados Unidos e exporto para o Brasil. Ou seja, estou gerando riqueza, mão de obra e arrecadação nos Estados Unidos em detrimento a essa geração aqui no Brasil.

E-Investidor – Como estão as expectativas para a joint venture com a Joalmi no Brasil?

Nuhs – O que faltava para a companhia era conhecimento técnico na área de estampagem de metais para a produção de carregadores. Tentamos uma JV fora do Brasil, mas não fomos felizes e identificamos no Brasil uma empresa, que é a Joalmi, que tem o domínio tecnológico neste processo de estampagem de peças de metal, que é o segredo do carregador. Mas já trabalhamos com eles por seis meses, estamos com os carregadores já desenvolvidos e já começaremos a produzir carregadores das nossas armas em dezembro.

E-Investidor – Qual deve ser o impacto dessa parceria?

Nuhs – A ideia, ao longo dos próximos cinco anos, é termos uma capacidade bastante grande de produção, que vai atender a toda demanda das empresas do grupo, tanto aqui como nos Estados Unidos e na Índia, e também entrar no mercado de reposição de carregadores. Esse é um mercado muito grande que a gente não atuava. A expectativa é que isso vai agregar ao faturamento da companhia nos próximos cinco anos algo em torno de R$ 100 milhões.

E-Investidor – Os Estados Unidos são o principal mercado da Taurus. Recentemente, Biden venceu as eleições. Mas o que é melhor para a companhia um governo republicano ou democrata?

Nuhs – Os republicanos trazem mais estabilidade para o segmento. Os democratas criam uma certa instabilidade no mercado. O norte-americano, quando se sente ameaçado por alguma coisa, ele compra mais armas. Isso é um fator histórico. O nosso segmento para os Estados Unidos é de arma leve (revólveres, pistolas). Neste sentido, ele não tem nenhuma restrição no plano de governo. São mais para fuzis, capacidade, armas automáticas.

E-Investidor – O presidente eleito não causa preocupação?

Nuhs – Não estamos porque nosso trimestre foi recorde em todos os quesitos. Hoje tenho uma carteira de pedidos firmes para fazer duas vezes e meia esse resultado que estamos fazendo aqui. Quer dizer, tenho compradores, produtos vendidos, para fazer duas vezes e meia o resultado que eu fiz neste trimestre em termos de volume.

E-Investidor – Com a derrota de Trump, preocupa a empresa um movimento semelhante no Brasil, ou seja, a não reeleição de Jair Bolsonaro?

Nuhs – Não nos preocupa porque esse segmento nunca vai voltar a ser o que era antes porque a população hoje vai exigir o direito à legítima defesa. E também porque o mercado brasileiro é muito pequeno para a companhia. Mesmo dobrando o valor como aconteceu agora, ainda assim é um mercado que não passa de 10%, se considerarmos a demanda do mundo inteiro. Então, em termos financeiros e econômicos, isso não vai influenciar nos nossos resultados. Mas seria lamentável, do ponto de vista como brasileiro, ter alguma restrição nessa área.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Taurus (TASA4)
  • Taurus ON (TASA3)
Cotações
31/12/2025 20h14 (delay 15min)
Câmbio
31/12/2025 20h14 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    CDBs do Banco Master: o que acontece com a garantia do FGC se a liquidação for revertida

  • 2

    Bolsa, fundos ou criptos? Veja o ranking dos melhores investimentos em 2025

  • 3

    Onde investir em fundos em 2026: estratégias para um ano com oportunidades reais

  • 4

    Ibovespa resiste perto dos 160 mil pontos no fechamento, apesar da queda de Vale (VALE3) e bancos

  • 5

    Ibovespa hoje toca os 162 mil pontos e fecha em alta de 0,40% com dados de emprego no Brasil e ata do Fed no último pregão de 2025

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: que horas sai o resultado do sorteio especial?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: que horas sai o resultado do sorteio especial?
Imagem principal sobre o Resultado da Quina 6915: SORTEIO SERÁ EM NOVO HORÁRIO
Logo E-Investidor
Resultado da Quina 6915: SORTEIO SERÁ EM NOVO HORÁRIO
Imagem principal sobre o Como será assistência para vítimas de violência doméstica não seguradas pelo INSS?
Logo E-Investidor
Como será assistência para vítimas de violência doméstica não seguradas pelo INSS?
Imagem principal sobre o Saiba quais são as chances de acertar os seis números da Mega da Virada e faturar R$ 1 bilhão
Logo E-Investidor
Saiba quais são as chances de acertar os seis números da Mega da Virada e faturar R$ 1 bilhão
Imagem principal sobre o Quem pode realizar o saque do FGTS ainda em 2025?
Logo E-Investidor
Quem pode realizar o saque do FGTS ainda em 2025?
Imagem principal sobre o Rodízio suspenso em São Paulo: veja até quando é possível dirigir sem multa
Logo E-Investidor
Rodízio suspenso em São Paulo: veja até quando é possível dirigir sem multa
Imagem principal sobre o Violência doméstica: como será a assistência para mulheres seguradas pelo INSS?
Logo E-Investidor
Violência doméstica: como será a assistência para mulheres seguradas pelo INSS?
Imagem principal sobre o INSS: como é feita a organização dos pagamentos
Logo E-Investidor
INSS: como é feita a organização dos pagamentos
Últimas: Mercado
Ibovespa: Natura se destaca no último pregão do ano; Embraer tem o pior desempenho
Mercado
Ibovespa: Natura se destaca no último pregão do ano; Embraer tem o pior desempenho

Índice da Bolsa terminou o dia em alta de 0,4%, aos 161.125,37 pontos; no ano, a valorização chegou a 34%

30/12/2025 | 19h46 | Por Jenne Andrade
Mercado hoje: último pregão de 2025 traz clima de calmaria e Ibovespa perto de alta histórica
CONTEÚDO PATROCINADO

Mercado hoje: último pregão de 2025 traz clima de calmaria e Ibovespa perto de alta histórica

Patrocinado por
Ágora Investimentos
Os rumos da Bolsa de Valores em 2026 e que você precisa acompanhar
Mercado
Os rumos da Bolsa de Valores em 2026 e que você precisa acompanhar

Com juros em trajetória de queda e ações ainda descontadas, o Ibovespa pode oferecer boas oportunidades em 2026. Veja os investimentos que devem se destacar

30/12/2025 | 05h30 | Por E-Investidor
Ibovespa hoje toca os 162 mil pontos e fecha em alta de 0,40% com dados de emprego no Brasil e ata do Fed no último pregão de 2025
Mercado
Ibovespa hoje toca os 162 mil pontos e fecha em alta de 0,40% com dados de emprego no Brasil e ata do Fed no último pregão de 2025

O índice da B3 encerrou hoje com alta de 33,95%, a maior em nove anos, apesar da fraqueza em NY. Veja como a Bolsa reagiu às notícias de hoje (30)

30/12/2025 | 04h45 | Por Igor Markevich

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador