- ste tipo de suspensão acontece quando os papéis apresentam uma volatilidade muito grande - o que vem ocorrendo nos últimos dias na esteira do IPCA de março
- No mês passado, a inflação subiu 1,62%, o maior patamar para o mês desde 1994. O dado veio bastante acima das expectativas de mercado e pôs em xeque o fim do ciclo de aperto monetário
- Por volta das 10h46, os títulos voltaram a ser negociados, com taxas sem direção única. Os prefixados apresentavam quedas nos rendimentos, enquanto os indexados à inflação avançavam
Nesta terça-feira (12), o Tesouro Direto interrompeu a negociação dos títulos prefixados e IPCA+ pelo segundo dia consecutivo. Este tipo de suspensão acontece quando os papéis apresentam uma volatilidade muito grande – o que vem ocorrendo nos últimos dias na esteira do IPCA de março.
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No mês passado, a inflação subiu 1,62%, o maior patamar para o mês desde 1994. O dado veio bastante acima das expectativas de mercado e pôs em xeque o fim do ciclo de aperto monetário sinalizado pelo Banco Central. Antes, era esperado que a instituição fizesse o último reajuste na Selic em maio, para 12,75%.
Agora, os investidores começam a revisar as projeções para o IPCA e consequentemente para os juros, que devem fechar próximos a 13,75%. Na última segunda-feira (11), o próprio presidente do BACEN, Roberto Campos Neto, afirmou ter se surpreendido com a escalada da inflação em março, em palestra sobre o cenário econômico.
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Por volta das 10h46, os títulos voltaram a ser negociados, com taxas sem direção única. Os prefixados apresentavam quedas nos rendimentos, principalmente no vencimento mais curto. O Prefixado para 2025 apresentava uma rentabilidade de 11,9%, 0,15 ponto percentual menor do que o observado na sessão anterior.
Já os indexados à inflação avançavam. O Tesouro IPCA+ com juros semestrais para 2055 pagava um retorno real de 5,72%, 0,05 ponto percentual acima da sessão anterior. O mesmo percentual de alta era visto no Tesouro IPCA+ para 2035 e 2045 que entregavam rentabilidades reais de 5,59%.
O único título híbrido com recuo era ro Tesouro IPCA+ 2026, cujos rendimentos reais passaram de 5,30%, na sessão anterior, para 5,28%.
Título | Rentabilidade anual | Investimento mínimo | Preço Unitário | Vencimento |
TESOURO PREFIXADO 2025 | 11,90% | R$ 36,84 | R$ 736,98 | 01/01/2025 |
TESOURO PREFIXADO 2029 | 11,74% | R$ 33,29 | R$ 475,63 | 01/01/2029 |
TESOURO PREFIXADOcom juros semestrais 2033 | 11,85% | R$ 36,89 | R$ 922,49 | 01/01/2033 |
TESOURO SELIC 2025 | SELIC + 0,0778% | R$ 115,24 | R$ 11.524,68 | 01/03/2025 |
TESOURO SELIC 2027 | SELIC + 0,1792% | R$ 114,50 | R$ 11.450,45 | 01/03/2027 |
TESOURO IPCA+ 2026 | IPCA + 5,28% | R$ 31,26 | R$ 3.126,68 | 15/08/2026 |
TESOURO IPCA+ 2035 | IPCA + 5,59% | R$ 38,45 | R$ 1.922,57 | 15/05/2035 |
TESOURO IPCA+ 2045 | IPCA + 5,59% | R$ 33,52 | R$ 1.117,66 | 15/05/2045 |
TESOURO IPCA+com juros semestrais 2032 | IPCA + 5,57% | R$ 40,76 | R$ 4.076,49 | 15/08/2032 |
TESOURO IPCA+com juros semestrais 2040 | IPCA + 5,60% | R$ 41,25 | R$ 4.125,74 | 15/08/2040 |
TESOURO IPCA+com juros semestrais 2055 | IPCA + 5,72% | R$ 41,72 | R$ 4.172,29 | 15/05/2055 |