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- A negociação de títulos do Tesouro Direto está instável na manhã desta quarta-feira (16)
- Às 10h, logo após a abertura do pregão, investidores só conseguiam negociar títulos do Tesouro Selic com vencimento em 2027 e 2029
- Geralmente, há interrupção de negociações quando a volatilidade das taxas está muito alta. Mas a plataforma de negociação de títulos públicos também não estava funcionando na terça-feira (15), dia em que as operações foram suspensas pela greve de servidores da Secretaria do Tesouro Naciona
A negociação de títulos do Tesouro Direto está instável na manhã desta quarta-feira (16). Às 10h, logo após a abertura do pregão, investidores só conseguiam negociar títulos do Tesouro Selic com vencimento em 2027 e 2029. As outras opções, como Tesouro Prefixado ou Tesouro IPCA+, estão fora do ar.
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Geralmente, há interrupção de negociações quando a volatilidade das taxas está muito alta. Mas a plataforma de negociação de títulos públicos também não estava funcionando na terça-feira (15), dia em que as operações foram suspensas pela greve de servidores da Secretaria do Tesouro Nacional.
Os títulos do Tesouro têm enfrentado volatilidade nos últimos pregões. A piora do sentimento do mercado em relação ao risco fiscal do País está pesando sobre a curva de juros brasileira e boa parte dos ativos é oferecida nas máximas do ano. Como mostramos aqui, na última sexta-feira (11), o Tesouro Prefixado 2027 era negociado com uma rentabilidade anual de 12,82% – a maior oferecida em 2024, segundo o histórico disponível no site do programa. O juro real dos ativos indexados à inflação também estavam em alta, entre 6,35% e 6,74% ao ano.
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O mau humor do mercado em relação ao cenário macroeconômico também se refletiu no leilão de títulos públicos realizado pelo Tesouro na terça-feira (15). As três NTN-Bs ofertadas, com vencimento em 2029, 2035 e 2060, foram leiloadas com taxas reais de 6,69%, 6,52% e 6,53%, respectivamente.
