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- De acordo com o The Economist, a gestão de Jair Bolsonaro tem casaudo males econômicos aos brasileiros, como aumento da inflação e baixo crescimento
- No texto, publicação resgata a promessa do ministro da Economia, Paulo Guedes, de realizar reformas radicais para desinchar o Estado brasileiro
- No entanto, com pouco mais de um ano para o fim do mandato, Guedes atua na "corrida" para aumentar popularidade de Bolsonaro com foco nas eleições
A gestão do governo do presidente Jair Bolsonaro é destaque na The Economist. De acordo com artigo publicado na revista inglesa na quinta-feira (11), a gestão do chefe do Planalto tem causado o retorno à “incontinência fiscal” e outros males econômicos, como o aumento da inflação e das taxas de juros, além do baixo crescimento. Um dos motivos apontados pela reportagem são as recentes tentativas do Poder Executivo de descumprir o limite orçamentário brasileiro.
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A realidade dos últimos meses da gestão de Bolsonaro é contrário às promessas durante o período eleitoral. O texto até cita uma declaração do ministro da economia, Paulo Guedes, de setembro de 2019 para o Congresso. Na ocasião, Guedes havia garantido que poderia “fazer história”, mantendo o orçamento sob controle.
“Agora, Guedes está apoiando uma tentativa dissimulada do governo de contornar o limite constitucional para os gastos públicos estabelecido em 2016, o que foi um passo crucial para endireitar as finanças do País”, destaca a publicação.
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Segundo a The Economist, durante as eleições, Paulo Guedes havia convencido os empresários a apoiarem e votarem em Jair Bolsonaro, candidato de extrema direita. Na época, as promessas governamentais para a área econômica eram voltadas para a execução de uma reforma radical para “desinchar” o estado brasileiro e torná-lo mais eficiente.
“Mas essa promessa resultou apenas em algumas economias úteis em pensões, independência legal para o banco central e pequenas simplificações regulatórias. Agora a campanha de reforma acabou, substituída pela corrida de Bolsonaro por dinheiro para comprar apoio político e popularidade”, ressalta.