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Mercado

Risco político x alto retorno. Vale a pena investir em estatais?

O Índice Bolsa Estatais acumula alta de 33% no ano; especialistas explicam cenário

Por LUÍZA LANZA E MARIA CLARA MATOS

18/10/2022 | 4:31 Atualização: 18/10/2022 | 7:36

As ações da Petrobras são uma das principais negociadas na B3, bolsa de valores brasileira. (Foto: Shutterstock/Brenda Rocha - Blossom/Reprodução)
As ações da Petrobras são uma das principais negociadas na B3, bolsa de valores brasileira. (Foto: Shutterstock/Brenda Rocha - Blossom/Reprodução)

As empresas estatais listadas na bolsa de valores brasileira têm surpreendido positivamente o mercado em 2022. No início do ano, a expectativa geral era de um cenário mais turbulento, com a volatilidade política que costuma entrar no preço dessas ações em períodos eleitorais. A duas semanas do segundo turno, porém, dá para dizer que essas companhias não foram tão afetadas pela disputa como se esperava, apresentando resultados que merecem a atenção do investidor.

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Um exemplo disso é o Índice Bolsa Estatais, criado pela Teva Indices com ações de 11 empresas estatais, que acumula um retorno de 33% no ano até o dia 07 de outubro.

O desempenho, praticamente duas vezes superior ao alcançado pelo Ibovespa no mesmo período (11%), foi sustentado principalmente por duas empresas: Petrobras e Banco do Brasil, cada uma com um peso de 20% no índice. “Como as duas empresas tiveram resultados muito, muito acima do esperado, é natural que o índice tenha sido puxado para cima”, explica José Daronco, analista da Suno Research.

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De um lado, a Petrobras conseguiu surfar na alta do preço do petróleo no mercado internacional, pressionado com a guerra entre Rússia e Ucrânia, enquanto melhorava sua eficiência operacional ao vender ativos dentro do modelo de desinvestimento em prática na companhia. Ganhando mais com a exploração da commodity e reduzindo os custos, a companhia anunciou dividendos recordes de R$ 6,37 por ação no final de julho – o que garantiu o posto de maior pagadora de proventos do mundo no segundo trimestre do ano.

De outro, o Banco do Brasil também surpreendeu o mercado com os resultados no período. A instituição financeira estatal costumava entregar números menores do que os concorrentes privados, mas isso vem sendo revertido nos últimos anos com melhora operacional na companhia. “O balanço dessas empresas está muito saudável, o que significa que conseguem entregar uma rentabilidade muito alta”, diz Daronco.

Nesta reportagem, mostramos que o nível de remuneração ao acionista dessas estatais foi o maior desde 2012.

O risco eleitoral das estatais

O Índice Bolsa Estatais da Teva mostra que a variação do volume de negociação das empresas públicas em 2022 está abaixo da média em relação aos anos eleitorais anteriores, oscilando apenas 12,2% no acumulado do ano. Uma variação bem menor comparada a da eleição presidencial anterior, de 2018, quando o volume de negociação nas ações das estatais variou 89,7%.

Embora a variação no volume de negociação esteja abaixo da média neste ano, especialistas explicam que muitas dessas ações ainda estão atrativas mesmo em um cenário eleitoral. Isso porque, no geral, as empresas estatais estão mais protegidas de interferências políticas que em anos anteriores.

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“A Lei das Estatais aprovada por Temer dificulta muito as ingerências do governo. Essas intervenções já deram problema no passado, então é mais difícil que aconteça de novo”, opina Fernando Siqueira, head de Research da Guide Investimentos.

A lei tem como objetivo uma maior profissionalização das empresas públicas e impede que presidentes indiquem políticos ou dirigentes partidários que disputaram cargos eleitorais 36 meses antes das nomeações para conselhos e diretorias das estatais. Dessa forma, as companhias conseguem manter um corpo administrativo mais técnico, voltado para os interesses de mercado.

Esse é inclusive um dos maiores medos do mercado no caso de uma vitória do ex-presidente Lula (PT), líder nas pesquisas de intenção de voto até aqui.

Mas, para Gustavo Pazos, analista da Warren, esse tipo de interferência política não é mais tão simples de acontecer. “Tem quem diga que se o Lula ganhar ele vai intervir na Petrobras e mudar a política de preços. Mas isso não é tão simples”, diz Pazos. “O próprio Bolsonaro tentou fazer isso e, mesmo colocando cinco presidentes diferentes na companhia, não conseguiu”, destaca.

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Na ponta contrária às interferências governamentais, a outra grande expectativa do mercado pode não se concretizar também a partir de 2023, mesmo no caso de uma reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL): as privatizações. “Tivemos uma campanha até mesmo uma propaganda em que havia uma das pautas de privatizações como a mais forte quando ele entrou. Mas na prática é bem difícil privatizar uma empresa”, destaca Joelson Sampaio, professor de Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e membro do Observatório de Estatais da instituição.

Em quais investir?

Entre as 11 empresas que compõem o índice da Teva, as melhores opções de investimento ainda são a Petrobras (PETR4) e o Banco do Brasil (BBAS3), dizem os analistas. Veja o desempenho de cada uma no acumulado do ano, em ordem decrescente:

Quando o assunto é Banco do Brasil, o maior atrativo talvez seja o preço dos papéis. Embora as ações do banco estatal negociem com um certo desconto em relação aos pares privados, dada a possibilidade de intervenção política, os ativos parecem baratos para os resultados que entregam, diz Gustavo Pazos, da Warren.

"Tem um outro ponto ainda que acho que o mercado subestima”, destaca o analista. “O banco sempre foi menos rentável que os concorrentes privados, mas isso tem mudado de uns anos para cá. Se performa tão bem quanto os privados, por que continua com esse desconto? Para nós, isso é oportunidade”.

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Falando de Petrobras, embora as ações da companhia tenham subido significativamente após o anúncio dos ‘superdividendos’ em julho, os especialistas ainda veem espaço para que a companhia continue a crescer. Isso porque o preço do petróleo deve continuar em alta mesmo com uma recessão nas economias desenvolvidas no radar.

“A Europa está no meio de uma crise energética e mesmo assim a Opep+ optou por um corte de oferta no petróleo. Isso faz o cartel ganhar mais dinheiro e a Petrobras vai junto nessa”, explica Pazos. Aqui, explicamos como o corte anunciado pela Opep+ pode impactar as petrolíferas brasileiras.

Para o investidor que tem foco no médio e longo prazo, as duas empresas podem ser boas opções de investimento independentemente do resultado das eleições, embora o pleito ainda possa causar alguma volatilidade nas ações. “Olhando um horizonte maior de 12 meses, são duas empresas boas, com resultados muito bons e baratas. Se o Lula ganhar e essas ações sofrerem uma correção, acho que é um bom ponto de entrada”, destaca Fernando Siqueira, da Guide.

A Guide também tem cobertura das ações da Sabesp (SBSP3), que registraram altas fortes depois que o ex-ministro Tarcísio (Republicanos) terminou à frente no primeiro turno das eleições pelo governo de São Paulo. Muitos investidores correram para esses papéis no pregão seguinte ao pleito, montando posições com a expectativa de que, se eleito, o candidato poderia dar início a um processo de privatização da companhia de saneamento.

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Mas, para Siqueira, existem chances de o mercado se frustrar. “Sabesp é até um bom nome, mas não vejo muito espaço mais. O Tarcísio representa uma mudança muito pequena em relação ao governo atual e ele mesmo já falou que a privatização nem sai”, diz. Nesse sentido, o head de research da casa ainda prefere a relação de retorno de Petrobras e Banco do Brasil.

“É uma ação que já precifica muita melhora sendo que talvez não aconteça tão rápido, enquanto Petro e BB parecem precificar uma piora que talvez não aconteça. Essas parecem opções melhores para o investidor que tem um horizonte maior e não está pensando apenas no dia seguinte à eleição”, afirma.

A expectativa de privatização das empresas ronda algumas outras estatais estaduais que compõem o índice da Teva, como Cemig (CMIG5), Copel (CPLE6), Sanepar (SAPR4) e Copasa (CSMG3). No entanto, na visão de José Daronco, analista da Suno, esse não é o melhor argumento para montar uma posição.

“Por mais que eventualmente um governador seja eleito com uma visão de privatização, isso não é um processo simples. Não recomendo que o investidor invista nessas empresas pensando que se privatizar vai valorizar”, diz. Entre as estatais em questão, Daronco explica que prefere a tese do setor de energia à de saneamento, que ainda deve precisar de um novo ciclo de investimentos para se adequar às regulações.

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