O que este conteúdo fez por você?
- O XINA11, também conhecido por Trend ETF MSCI China, espelha-se no MSCI China, que é composto por mais de 698 empresas chinesas
- O fundo da XP já é o quarto ativo dessa categoria mais negociado na B3, a bolsa brasileira. No topo do ranking estão os já conhecidos IVVB11 (que replica o S&P500) em primeiro lugar, o BOVA11 (que replica o Ibovespa) em segundo lugar e, em terceiro, o SMAL11 (que reúne as Small Caps mais negociadas da bolsa)
- No mês de fevereiro, os top 10 da composição do índice eram: Tencent Holdings, Alibaba, Meituan, JD.com, Baidu, China Construction Bank, Ping An Insurance, Pinduoduo, Nio Inc e Xiaomi
No dia 21 de dezembro de 2020, a XP Investimentos lançou o primeiro ETF (Exchange-Traded Fund) do mercado brasileiro focado na China. A classe de ativo também é conhecida no Brasil como fundo de índice.
Leia também
Normalmente, esses ativos replicam algum índice de ações, como por exemplo o BOVA11, que replica o Ibovespa. No caso do XINA11, também conhecido por Trend ETF MSCI China, espelha-se no MSCI China, que é composto por mais de 698 empresas chinesas.
Apesar do pouco tempo no mercado, o ETF tem se popularizado bastante e já é o quarto ativo da categoria mais negociado na B3, com mais de 31 mil investidores com posições em custódia em fevereiro, de acordo com informações da própria instituição.
Vantagens dos ETFs
Quando comparados com os fundos de ações tradicionais, os ETFs costumam ter uma taxa de administração menor. Portanto, são investimentos mais baratos.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Além disso, é possível comprar e vender cotas na bolsa de valores, como as ações de empresas. Assim, com apenas uma transação, o investidor já tem acesso a uma carteira diversificada, tendo em vista que os ETFs possibilitam à pessoa investir em todas as ações que integram um índice.
Conhecendo o XINA11
O MSCI China é composto pelos mais diversos tipos de empresas chinesas de grande e médio porte, listadas em todos os mercados, incluindo China A-shares, B shares, H-shares, Red Chips, P chips, e listagens estrangeiras, como por exemplo as ADRs na bolsa de Nova Iorque.
Além disso, o fundo tem exposição ao dólar, ou seja, seu retorno, além de ser composto pela variação do MSCI China, varia conforme a moeda americana. No mês de fevereiro, as top 10 da composição do índice eram: Tencent Holdings, Alibaba, Meituan, JD.com, Baidu, China Construction Bank, Ping An Insurance, Pinduoduo, Nio Inc e Xiaomi.
Nesta terça-feira (30), a cota do ETF era negociada a R$ 11,42. No acumulado de 2021, o XINA11 já rendeu 10,87%. A XP cobra uma taxa de administração de 0,30% ao ano sobre o valor investido no ativo.
Segundo informações da XP, o XINA11 já está com R$ 320 milhões de PL e mais de 40 mil investidores. A grande maioria é composta por pessoas físicas, com ticket médio de R$ 8 mil.
Publicidade
“Acreditamos que ter lançado o XINA11 por apenas R$10 para investidores em geral foi fator-chave para estimular a democratização do ETF no Brasil. Já vemos isso se materializando em números”, diz Fabiano Cintra, especialista em fundos da XP Investimentos .
Qualquer investidor pode adquirir o produto por meio do home broker de qualquer corretora a partir de R$ 11,00.
Outros ETFs famosos
Atualmente, a B3 possui 24 ETFs de renda variável disponíveis para os investidores.
No topo do ranking estão os já conhecidos IVVB11 (que replica o S&P500), o BOVA 11 (que replica o Ibovespa) em segundo lugar e, em terceiro, o SMAL11 (que reúne as Small Caps mais negociadas da bolsa). Todos podem ser adquiridos por meio de um home broker.
Recentemente, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou mais dois ETFs que, até então, não existiam no Brasil, o HASH11 e o QBTC11.
Publicidade
O HASH11 é o primeiro fundo de índice de criptoativos a ser negociado no Brasil. Ele acompanha o Nasdaq Crypto Index. Já o QBTC11 é focado puramente em Bitcoin. Contudo, ambos ainda não têm data para estrear na B3.