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Negócios

Duas grandes ideias para evitar outra crise bancária

Após a crise do SVB, políticos e especialistas têm se mexido para evitar que novos bancos dos EUA quebrem

Por Joe Nocera e Michael J. de la Merced, New York Times

25/03/2023 | 7:00 Atualização: 24/03/2023 | 13:50

Duas estratégias vêm sendo debatidas nos EUA para mudar o sistema bancário e evitar novas crises. Foto: Pixabay
Duas estratégias vêm sendo debatidas nos EUA para mudar o sistema bancário e evitar novas crises. Foto: Pixabay

Sem limites

No ano passado, Marc Lasry, o dono do time de basquete Milwaukee Bucks, revelou que o astro da equipe, Giannis Antetokounmpo, certa vez tinha distribuído o próprio dinheiro em 50 bancos, sem nenhuma das contas ultrapassar o valor de US$ 250 mil. Por quê? Porque Antetokounmpo queria que cada centavo estivesse assegurado pela Federal Deposit Insurance (FDIC), agência federal americana que protege os depósitos bancários. E US$ 250 mil era o valor máximo assegurado pela FDIC.

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O que Antetokounmpo aparentemente não se deu conta – mas ficou claro com a falência do Silicon Valley Bank –, é que os dias do teto de seguro do depósito bancário chegaram ao fim. É verdade que a lei diz que há um limite, e o governo precisa invocar uma “exceção de risco sistêmico” para reembolsar depósitos não assegurados. Mas quando um banco está à beira da falência, o fantasma do risco sistêmico sempre existe.

“Desde a crise das poupanças e empréstimos na década de 1980, todos são socorridos”, disse Karen Petrou, cofundadora da Federal Financial Analytics, referindo-se aos depositantes.

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Robert Hockett, especialista em regulação financeira da Universidade Cornell, acredita que é hora de tornar explícita a garantia total. E ele não é o único: espera-se que nos próximos dias o deputado democrata Ro Khanna apresente um projeto de lei que propõe aumentar ou tirar o limite de cobertura da FDIC.

Hockett e outros defendem que assegurar todos os depósitos poderia melhorar o sistema bancário. Eles dizem que isso não traria risco, porque deixar depósitos sem proteção não é o que mantém os bancos sob controle. O que supostamente deveria impedir banqueiros de agirem de forma imprudente demais é a consciência de que, se seu banco falir, acionistas e debenturistas serão arruinados, executivos serão investigados e, em muitos casos, o governo tentará recuperar o dinheiro.

Há muito tempo que o seguro de valores depositados é financiado pelos próprios bancos. Desde 2005, as contribuições deles têm sido “precificadas pelo risco”, o que significa que quanto mais risco um banco assume, maior é o prêmio pago por ele. Os bancos maiores pagam mais do que os bancos menores. O regime proposto por Hockett exigiria obviamente contribuições maiores – e regulamentações mais rígidas –, porém ele imagina um sistema semelhante separado por níveis. E conjectura um retorno de medidas como testes de estresse, que o Congresso eliminou para os bancos de médio porte durante o governo do presidente Donald Trump.

A proteção explícita de todos os depósitos, segundo Hockett, poderia impedir uma onda de saques em um banco com problemas, porque os clientes saberiam de antemão que seu dinheiro estava protegido. Isso também poderia ajudar a amparar os bancos de pequeno e médio porte. Embora o SVB tenha claramente feito uma má gestão de riscos, o banco atendia a um setor que conhecia bem: os capitalistas de risco e as startups. Sua carteira de empréstimos não era o problema. Outros bancos menores e também especializados em setores específicos estão dispostos a conceder empréstimos que os gigantes bancários talvez não estejam. Isso tem de ser encorajado, disse Hockett.

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Nem todos pensam que os depósitos devem estar livres de riscos. Sheila Bair, que presidiu a FDIC durante a crise financeira, quase resmungou quando mencionei a ideia de assegurar todos os depósitos.

“Isso é coisa de gigantes da tecnologia, como a Roku, choramingando por seus depósitos sem seguro”, disse ela. “Se um banco de US$ 200 bilhões pode causar danos ao sistema bancário, então não temos um sistema estável e resiliente.”

Sheila disse acreditar que o sistema bancário é “em grande parte resiliente” e que o verdadeiro problema era os reguladores não se comunicarem bem o suficiente com o público para que a crise fosse limitada a um grupo pequeno de bancos.

Entretanto, a ideia de Hockett tem o apoio de alguns legisladores. Vamos ver se isso avança. – Joe Nocera

Precisamos de um novo tipo de banco?

A conversa em Washington a respeito de como regular os bancos depois da falência do Silicon Valley Bank está bem encaminhada, com divergências sobre como resgatar credores falidos e evitar outra crise.

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Entretanto, para Lowell Bryan, ex-diretor de prática bancária da McKinsey & Co, a resposta está num debate realizado há três décadas. A proposta dele: criar um novo tipo de banco de baixo risco.

Os bancos dos EUA devem ser divididos por níveis de risco, argumentou Bryan na década de 1990. Os depósitos nos “principais bancos” (core banks) seriam assegurados pelo governo, mas esses credores só seriam autorizados a participar de negócios de baixo risco.

Os bancos de atacado, que prestam serviços a grandes clientes, como outros bancos e instituições financeiras, receberiam financiamento de investidores privados, mas não seriam protegidos pelo governo. Se cometessem erros fatais, o governo interviria para evitar o pânico generalizado, mas as empresas quebrariam e os investidores seriam punidos. (Bryan defende que as grandes empresas financeiras possam ter os dois tipos de banco – contanto que o credor depositário esteja adequadamente protegido por outro banco de atacado.)

O interessante desse sistema, disse Bryan ao DealBook durante uma entrevista, é que ele basicamente limita os riscos no setor bancário de uma forma que os requisitos complexos de liquidez e as medidas de capital não fazem.

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“A questão central é que, se você der uma garantia federal, precisará impor limites reais na capacidade de aumentar os depósitos”, disse ele.

Levando em consideração o que aconteceu com os bancos que faliram recentemente. O Silicon Valley Bank aumentou sua base de depósitos para US$ 175 bilhões, ao mesmo tempo em que investia esse dinheiro em uma carteira de títulos que era vulnerável à elevação da taxa de juros. E concedeu US$ 74 bilhões em empréstimos para um setor em grande parte de risco, as startups de tecnologia.

Enquanto isso, o Silicon Valley Bank pressionava bastante por dispensas regulatórias que lhe permitissem explorar apostas financeiras potencialmente lucrativas, mas perigosas.

A ideia de Bryan já foi testada antes. Na McKinsey, nas décadas de 1980 e 1990, ele era um conhecido defensor do conceito de “principais bancos”, escrevendo livros e testemunhando perante o Congresso a respeito do tema. Ele formou uma coalizão pouco comum, incluindo o senador democrata Chuck Schumer, atual líder da maioria no Senado; o NationsBank, um antecessor do Bank of America; o J. P. Morgan, antes de se fundir com a Chase Manhattan; e o Goldman Sachs.

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Opondo-se a eles estava um grupo que incluía Jerome Powell, então funcionário do Departamento do Tesouro durante o governo George H. W. Bush, atual presidente do Federal Reserve, e Sandy Weill, o arquiteto do que viria a se tornar o Citigroup. Eles defendiam que os credores americanos se beneficiavam de regulamentações flexibilizadas que lhes permitiam diversificar seus negócios, e venceram a disputa. A reescrita das regras bancárias dos EUA permitiu a criação tanto de bancos universais enormes e como de credores menores ainda capazes de assumir riscos.

Proteger os depositantes garante a fé no sistema bancário como um todo, disse Bryan. Mas os bancos não podem ser autorizados a operar com uma proteção basicamente ilimitada contra as consequências do risco. Ele argumenta que o que está pedindo é claro e delimitado, passível neste momento de ganhar apoio bipartidário. “Não há necessidade de reescrever tudo”, disse ele.

TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA

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