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- Em meados de 2003, quando a canadense KORE foi fundada, falar de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) era tentar dar forma a um futuro ainda muito abstrato
- Em 2021, entretanto, esse futuro chegou à Bolsa de Nova York por meio da combinação de negócios com uma ‘SPAC’, conhecidas como ‘empresas do cheque em branco’
- Em outras palavras, a Kore realizou uma fusão com uma companhia chamada Cerberus Telecom Acquisition Corp (CTAC), que tem o objetivo de garimpar oportunidades no setor de telecomunicações. Os recursos levantados serão destinados ao pagamento de dívidas, assim como expansão orgânica e inorgânica
Em meados de 2003, quando a companhia norte-americana Kore foi fundada, falar de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) era tentar dar forma a um futuro ainda muito abstrato. Afinal, fazia pouco mais de 10 anos que Tim Berners-Lee havia criado o World Wide Web (www), sistema que interliga conteúdos na internet. Logo, se conectar computadores e páginas representava um grande avanço, conectar objetos em uma rede era um passo maior ainda.
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Em 2021, entretanto, esse futuro chegou à Bolsa de Nova York por meio da combinação de negócios com uma ‘SPAC’, conhecidas como empresas do “cheque em branco”. Em outras palavras, a Kore realizou uma fusão com uma companhia chamada Cerberus Telecom Acquisition Corp (CTAC), que tem o objetivo de garimpar oportunidades no setor de telecomunicações.
A CTAC é uma SPAC, ou seja, entrou na Nyse para levantar recursos por meio de uma oferta pública inicial (IPO), com o compromisso de adquirir uma empresa em até dois anos e, só depois, ser listada. O IPO ocorreu em outubro do ano passado e levantou US$ 250 milhões. Após a fusão com a Kore, iniciada em março deste ano e finalizada em setembro, os papéis passaram a ser negociados sob o ticker ‘KORE’. O primeiro pregão aconteceu no dia 1º de outubro.
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De acordo com Romil Bahl, CEO de Kore, tornar a empresa pública é um passo importante na evolução dos negócios. “Nos permitirá continuar nosso objetivo de liderar o setor à medida que entramos na ‘década da Internet das Coisas’”, afirma Bahl. “Abrir o capital nos dá a oportunidade de liberar a criação de valor para o acionista, incluindo o crescimento inorgânico por meio de aquisições crescentes que aumentam as capacidades da empresa.”
O capital levantado em 2020 no IPO da CTAC, segundo Bahl, será agora destinado a posicionar a Kore com foco em crescimento futuro. Isto é, será empregado no pagamento de dívidas e abastecimento do caixa para fusões e aquisições, bem como para crescimento orgânico.
A empresa de Internet das Coisas recentemente se associou à SwoopAero, sediada na Austrália, para permitir que drones entregassem vacinas de Covid-19 e outros suprimentos médicos essenciais a pessoas em áreas rurais, como Malawi, República Democrática do Congo, e Ilhas Shetland, da Escócia. A Car Charged UK Ltd., também recentemente, selecionou a Kore para ajudá-la a fornecer mais pontos de recarga a oito milhões de proprietários de carros elétricos no Reino Unido.
Desde a estreia na Nyse, os papéis da Kore, que ainda têm baixa liquidez, estão em alta de 1,53%, aos US$ 7,29.
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