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Credit Suisse Brasil negocia venda de fatia na Verde, de Stuhlberger

A transação ainda não foi concluída e as conversas seguem em andamento

Credit Suisse Brasil negocia venda de fatia na Verde, de Stuhlberger
Luis Stuhlberger, sócio-fundador da Verde Asset e gestor do Fundo Verde (Foto: Divulgação Verde)

O Credit Suisse Brasil está em negociação para vender uma participação na Verde Asset, de Luis Stuhlberger.

A aquisição da fatia detida pelo banco suíço deve ser feita pela gestora de ativos de crédito Lumina Capital Management, fundada pelo ex-presidente do Morgan Stanley no Brasil, Daniel Goldberg.

A informação foi divulgada pela Bloomberg e confirmada nesta quarta-feira (15) pelo E-Investidor.

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Por ora, a transação não foi concluída e as conversas seguem em andamento. As empresas não deram mais detalhes sobre o valor da participação que é negociado, mas afirmaram que a sociedade entre o Credit Suisse e a Verde será mantida no que diz respeito à distribuição dos fundos da Verde.

O fundo Verde, principal produto da casa, acumula mais de 21.900% em rentabilidade desde que foi aberto, em 1997. A gestora tem hoje R$ 30 bilhões em ativos sob gestão.

Sobre o fundo Verde

O Verde Fic Fim nasceu de uma cisão do CSHG Verde Fic Fim, criado em 2 de janeiro de 1997.

Naquele ano, já pós-Plano Real, o Brasil tinha uma inflação mais controlada, de 5,22%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para efeito de comparação, a inflação encerrou 1996 em 9,56%, e 1995 em 22,41%.

O nome Verde Asset veio em 2015, em uma herança da fusão que gerou a Hedging-Griffo Corretora de Valores, em 1989. O nome Verde só surgiu em 1997, com a criação do fundo HG Verde.

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Boa parte do sucesso atribuído ao fundo é intrinsecamente ligado a Stuhlberger. O gestor, porém, já chegou a desacreditar de si. “Sempre achei que não seria nada na vida. A única coisa que eu tinha para oferecer, até 1979, era o meu histórico escolar. Em todo o resto, era um zero à esquerda”, disse Stuhlberger à revista Piauí.

Apesar da formação em engenharia pela Escola Politécnica da USP, o gestor se fascinou com o mercado financeiro. Ele começou a trabalhar no banco em que seu pai era sócio, o Expansão, que também tinha participação na corretora Griffo. Assim, Stuhlberger foi conquistando a admiração tanto de nomes mais experientes do mercado quanto dos mais jovens.

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