Como a crise no mercado imobiliário ajudou a levar Trump de volta à Casa Branca

Uma análise da NBC News sobre dados de habitação e votação mostra que os condados onde é mais difícil comprar uma casa viram os maiores deslocamentos em direção a Trump.

Usando seu índice de compradores de casa para medir a facilidade ou dificuldade, o relatório mostrou que os 10% principais dos condados com os mercados mais difíceis experimentaram uma mudança média de 4,5 pontos percentuais na parcela de votos em direção a Trump.

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Os 20% principais com os mercados imobiliários mais difíceis viram uma mudança de 4,2 pontos para o lado republicano. Isso superou a média nacional, que mostrou uma inclinação de 3,1 pontos para Trump, de acordo com a NBC.

Essas diferenças provavelmente se mostraram decisivas em condados oscilantes chave, já que muitos viram margens separando os partidos que eram de pouco mais de 1 ponto percentual.

Trump triunfou em estados democratas com crise no mercado imobiliário

O mercado imobiliário também pode ajudar a explicar por que Trump melhorou seu desempenho em estados profundamente democratas. Em Nova Jersey, por exemplo, o condado de Ocean tem o quarto mercado mais difícil, e a parcela de votos de Trump cresceu 7,9 pontos. O condado de Union é o oitavo pior e viu uma mudança vermelha de 14,5 pontos, enquanto o condado de Passaic ficou em 16º pior e avançou em direção a Trump por 19,6 pontos.

“Os preços de habitação são uma grande parte da história da inflação, especialmente as partes mais persistentes e severas da história da inflação”, disse Bernard Fraga, professor da Universidade Emory especializado em participação eleitoral, à NBC. “Então, você não pode separar o preço da habitação das preocupações gerais dos eleitores sobre o estado da economia.”

Com certeza, Kamala Harris ofereceu um plano de habitação que foi elogiado por alguns especialistas como o mais agressivo desde o boom pós-Segunda Guerra Mundial. Ele incluía assistência para o pagamento inicial para compradores de primeira viagem e incentivava os construtores de casas a aumentar a oferta de habitação com incentivos fiscais.

Enquanto isso, Trump disse à Bloomberg que reduziria os custos de habitação facilitando as regras ambientais e de permissão. Mas ele também sugeriu em eventos de campanha que limitaria os desenvolvimentos de habitação de baixa renda nos subúrbios.

A plataforma do Partido Republicano de 2024 culpou os altos custos de habitação pelos imigrantes ilegais e prometeu deportá-los, o que alguns especialistas em habitação disseram que reduziria a disponibilidade de trabalhadores da construção e aumentaria os custos. A plataforma também prometeu uma mistura de medidas do lado da demanda e da oferta.

No início da temporada eleitoral de 2024, a habitação emergiu como uma questão importante. De acordo com uma pesquisa encomendada pela Redfin lançada em março, mais da metade dos proprietários de casas e inquilinos disseram que a acessibilidade da habitação estava influenciando seu voto. E quase dois terços dos proprietários de casas e inquilinos revelaram que a acessibilidade da habitação os fazia sentir negativamente sobre a economia.

Isso também pode ajudar a esclarecer outro enigma sobre o ciclo eleitoral: mesmo com o crescimento econômico e a criação de empregos permanecendo sólidos com a inflação desacelerando acentuadamente, os eleitores ainda não estavam satisfeitos com o desempenho dos democratas na economia.

A habitação provavelmente estará no topo da mente enquanto os democratas se envolvem em autópsias pós-eleição e onde precisam melhorar.

Enquanto isso, a antecipação de uma vitória de Trump e sua vitória real enviaram as taxas de hipoteca às alturas, piorando a acessibilidade da habitação para potenciais compradores de casas. Embora as taxas tenham aliviado um pouco após o pico imediato após a eleição, a taxa fixa de 30 anos ainda está pairando logo abaixo de 7%.

Esta história foi originalmente apresentada no Fortune.com

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*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de inteligência artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

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