- O Brasil alcançou a marca recorde de 66,1 milhões de inadimplentes em abril, o maior patamar da série histórica, iniciada em 2016
- Em abril, a soma das dívidas dos brasileiros com o nome no vermelho chegou a R$ 271,6 bilhões. Deste montante, os débitos com bancos e cartões corresponde 28,1% do total, enquanto as pendências contas básicas como água, luz e gás representam 22,9%
O Brasil alcançou a marca recorde de 66,1 milhões de inadimplentes em abril, de acordo com o Indicador de Inadimplência da Serasa Experian. Este é o maior patamar da série histórica, iniciada em 2016, quando o País mergulhava em uma crise que culminou em uma queda de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB).
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No quarto mês de 2022, a soma das dívidas dos brasileiros com o nome no vermelho chegou a R$ 271,6 bilhões. Deste montante, os débitos com bancos e cartões de crédito corresponde a 28,1% do total, enquanto as pendências contas básicas como água, luz e gás representam 22,9%.
Em comparação a abril de 2021, as dívidas com ‘financeiras’ foram as que mais aumentaram, passando de 9,6% para 12,4%. De acordo com Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, essas instituições costumam oferecer crédito para perfis de risco, como os consumidores inadimplentes, o que justifica esse crescimento em 12 meses.
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O especialista alerta que existem algumas ferramentas que podem auxiliar o consumidor que está endividado. “O saque extraordinário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a antecipação do pagamento do 13º salário para aposentados podem e devem ser utilizadas para reorganizar as finanças pessoais, amenizar dívidas e tentar tirar o nome do vermelho”, afirma Rabi.