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Por que esse investidor bilionário está otimista com as ações da China?

O investidor bilionário David Tepper acredita que as ações chinesas estão subvalorizadas e têm potencial de valorização

Por que esse investidor bilionário está otimista com as ações da China?
A economia da China é a segunda maior do mundo (Foto: Envato Elements)

O pacote de estímulos para a economia chinesa, anunciada pelo Banco do Povo da China nesta semana, deixou o investidor bilionário David Tepper otimista com o mercado de ações do gigante asiático. Em entrevista ao canal CNBC nesta quinta-feira (26), o gestor do fundo de hedge Appaloosa Management que possui US$ 6 bilhões sob gestão acredita que os papeis das empresas chinesas ainda têm muito espaço para subir, mesmo com os recentes ganhos.

Na madrugada desta quinta-feira (26), o índice CSI 300 encerrou o pregão com uma valorização de 4,23%. Já no acumulado da semana, o desempenho do índice subiu para 10,50%, sendo o maior ganho semanal em quase uma década, segundo dados da Bloomberg. Os papeis de big techs chinesas, como Alibaba, tiveram ganhos de até 7% também na madrugada de hoje.

“Mesmo com os movimentos recentes, eles estão praticamente no mesmo patamar baixo em comparação ao que já estiveram no passado. E você está lidando com ações que têm múltiplos de P/L de um dígito, mas com taxas de crescimento de dois dígitos para as grandes ações que são negociadas por aqui”, disse Tepper à CNBC.

Na terça-feira (24), o presidente Banco do Povo da China, Pan Gongsheng, anunciou o seu pacote de medidas para estimular a economia da China. Entre as principais iniciativas, estão a redução da taxa de empréstimos hipotecários já existentes e a diminuição da taxa mínima de entrada para segundas residência para 15%.

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Além disso, o principal órgão do Partido Comunista, o Poliburo, convocou uma reunião nesta quinta-feira (26) para discutir outros estímulos econômicos com medidas de apoio fiscal e monetário ainda mais agressivos. As medidas visam garantir uma recuperaração econômica da China, que sofrem com os efeitos da crise imobiliária, e mostram um compromisso do governo em atingir a meta de crescimento do país de 5% para 2024.

Com informações do Broadcast