A guerra entre Rússia e Ucrânia também afetou as receitas do JPMorgan nos últimos meses. Segundo o site norte-americano Business Insider, o banco sofreu uma perda de US$ 524 milhões em ativos vinculados à Rússia no primeiro trimestre deste ano. O resultado é consequência do impacto das sanções econômicas contra o governo de Vladimir Putin.
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O banco norte-americano é uma das companhias ocidentais que se comprometeram a deixar a Rússia como uma medida de retaliação após a invasão de Putin ao território ucraniano.
Para o CEO e presidente do conselho da instituição financeira, Jamie Dimon, além dos conflitos, há desafios geopolíticos e econômicos significativos com o aumento da inflação e problemas na cadeia mundial de suprimentos. No entanto, ele diz que segue otimista com a economia mundial.
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“Continuamos otimistas com a economia, pelo menos no curto prazo – os balanços do consumidor e das empresas, bem como os gastos do consumidor, permanecem em níveis saudáveis”, informou Dimon, segundo o Insider.
A receita gerenciada pelo banco norte-americano também foi prejudicada ao apresentar uma queda de 4,6% em comparação ao mesmo período do ano passado. No entanto, o resultado veio acima da expectativa do mercado. De acordo com o Insider, os analistas esperavam US$ 31,44 bilhões no primeiro trimestre, enquanto a instituição financeira apresentou um volume de US$ 31,59 milhões.
Já o lucro por ação veio abaixo das estimativas do mercado. A queda foi de 41,8% em relação ao ano anterior. O consenso do mercado era que o lucro fosse de US$ 2,72, mas na realidade foi de US$ 2,63.
Nas negociações de pré-mercado em Nova York, as ações do JPMorgan apresentavam uma baixa moderada de 0,64% por volta das 8h10 (horário de Brasília). Já no acumulado do ano até o momento, a desvalorização corresponde a 17%.
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A baixa performance se deve à preocupação dos investidores com a desaceleração do crescimento econômico, conflitos entre Rússia e Ucrânia e com o movimento de alta de juros.