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- O autoembargo do Brasil sobre as exportações de carne bovina à China, que passou a valer ontem (23), após um caso de “mal da vaca louca” no Pará, terá efeito nas margens e no Ebitda da Minerva Foods
- Declaração foi dada pelo CFO da companhia, Edson Ticle, durante teleconferência sobre os resultados do quarto trimestre de 2022, realizada hoje de manhã
O autoembargo do Brasil sobre as exportações de carne bovina à China, que passou a valer ontem (23), após um caso de “mal da vaca louca” no Pará, terá efeito nas margens e no Ebitda da Minerva Foods, afirmou o CFO da companhia, Edson Ticle, durante teleconferência sobre os resultados do quarto trimestre de 2022, realizada hoje de manhã. “Obviamente que, com a China fechada (para a carne brasileira), teremos impactos. Já tínhamos projeção mais conservadora para o 1tri23, agora, com esse caso, devemos ter, sim, margens e Ebitda mais fracas (no período)”, disse.
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Ele lembrou que no 4tri22 os preços por tonelada da proteína exportada à China recuaram, bem como o volume vendido ao país, que foi menor nos meses de outubro e novembro. “Acabou tendo impacto importante nos preços da carne comercializada. Achamos que o 1tri23 será difícil, ainda mais depois do caso no Pará, mas temos uma visão de que isso se dissipará no curto prazo”, observou. Contudo, Ticle comentou que a empresa prefere ficar “otimista” em relação ao 2tri23 e 3tri23.
A China tem um papel importante para a composição de margens da companhia. As exportações corresponderam a 69% do faturamento da Minerva no acumulado de 2022, com o país asiático representando boa parte do resultado. Para o CEO da empresa, Fernando Galletti, não levará muito tempo para que as compras chinesas estejam restabelecidas.
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