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CEO da Moderna vende mais ações antes de momento-chave da vacina

Pfizer e a BioNTech concluíram pedidos dos reguladores dos EUA. Agora é a vez da Moderna

CEO da Moderna vende mais ações antes de momento-chave da vacina
Stephane Bancel, CEO da Moderna (Foto: Adam Glanzman/Bloomberg)
  • Bancel vendeu 9.000 ações de propriedade direta e 10.000 ações de propriedade indireta a um preço médio de US$ 91,73 a partir de 18 de novembro, de acordo com o documento
  • Bancel e outros executivos da Moderna têm vendido constantemente suas participações durante a pandemia, principalmente por meio de planos de negociação 10b5-1

(Cristin Flanagan/WP Bloomberg) – O CEO Stephane Bancel vendeu na semana passada outros US$ 1,74 milhão em ações da Moderna, enquanto o mundo espera que a empresa de biotecnologia seja a segunda a apresentar sua vacina para uso emergencial nos Estados Unidos.

As ações da Moderna, com sede em Cambridge, Massachusetts, subiram 4,3%, para US$ 101,77, na segunda-feira 23. A venda ocorre depois que a Pfizer e a BioNTech se tornarem as primeiras empresas a concluir um pedido de vacina aos reguladores dos EUA na sexta-feira, 20. A Moderna deve apresentar seu imunizante na próxima semana, disseram analistas do Morgan Stanley.

Bancel vendeu 9.000 ações de propriedade direta e 10.000 ações de propriedade indireta a um preço médio de US$ 91,73 a partir de 18 de novembro, de acordo com o documento. Bancel e outros novos bilionários ganharam mais de US$ 400 milhões na segunda-feira passada na esteira de notícias encorajadoras sobre as vacinas. A recente recuperação elevou o patrimônio líquido do Bancel para US$ 3,1 bilhões, com base principalmente em sua participação de 6% no negócio, de acordo com o Índice Bloomberg Billionaires.

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Bancel e outros executivos da Moderna têm vendido constantemente suas participações durante a pandemia, principalmente por meio de planos de negociação 10b5-1. Esses planos permitem que os insiders vendam ações em horários e preços definidos, sem enfrentar acusações de insider trading. Porém, eles têm enfrentado um escrutínio cada vez maior nos últimos tempos.

Na semana passada, a Dow Jones relatou que o presidente da SEC (a comissão americana de valores mobiliários), Jay Clayton, pediu um “período de reflexão” para essas negociações. No início de novembro, os executivos da Pfizer usaram esse plano para vender ações.

Com a vacina da Pfizer já registrada, aguardando autorização para uso emergencial, os analistas do Morgan Stanley liderados por Matthew Harrison esperam que a injeção do gigante da indústria farmacêutica seja autorizada em meados de dezembro e, a da Moderna, uma semana depois.

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