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Negócios

“Estamos cautelosos com a Bolsa, mas não pessimistas”, diz gestora de R$ 103 bi sob gestão

Para Ricardo Sommer, diretor da Sicredi Asset, os maiores efeitos na bolsa brasileira podem ocorrer por conta da redução de juros americanos no ano que vem

Por Vinicius Pereira, especial para o E-Investidor

27/05/2024 | 3:00 Atualização: 27/05/2024 | 18:02

Agência do Sicredi. Foto: Casa.da.Photo - Adobe Stock.
Agência do Sicredi. Foto: Casa.da.Photo - Adobe Stock.

Em meio ao fechamento dos pontos dos bancos tradicionais e da disrupção das fintechs, agência física parecia coisa do passado no Brasil. Até que o Sicredi apostou em um movimento contrário. Só no ano passado, a instituição de cooperativas financeiras aumentou em quase 20% os pontos físicos. Agora, são 2,7 mil agências espalhadas em duas mil cidades brasileiras.

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Quem surfa nesse crescimento é a asset da instituição. Com a capilaridade nacional das agências recém-inauguradas por todo o País, a gestora do Sicredi vem se tornando uma das maiores do Brasil, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Com R$ 103 bilhões sob gestão, ela já está entre as 15 maiores e deve manter o ritmo de crescimento neste ano.

“O Sicredi valoriza muito o relacionamento com o cliente, então acreditamos que ter essa presença física faz a diferença para o nosso associado”, conta Ricardo Sommer, diretor da Sicredi Asset Management.

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O gestor se declara cauteloso com o desempenho da Bolsa brasileira, graças à permanência dos juros americanos em um patamar elevado por mais tempo, mas não pessimista. Para Sommer, o foco agora é a leitura ESG da gestora. O fundo do Sicredi que prioriza empresas que focam em temas como governança, social e ambiental rendeu 9,7% nos últimos seis meses, acima do benchmark, o índice S&P B3 Brazil ESG.

“A principal posição que temos no fundo é o Itaú Unibanco (ITUB4). Como segunda posição temos Suzano (SUZB3), por entender que celulose faz muito sentido, com uma empresa ativa e um produto do futuro, como o papel. Além disso, temos uma série de empresas do setor elétrico, como Copel (CPLE6) e Serena Energia (SRNA3), essa muito focada em energia renovável”, diz.

Mesmo com a tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul, berço do Sicredi, o gestor não vê grandes impacto nos negócios. “O Sicredi não está só no estado, então, mesmo quando olhamos agências e cooperativas por aqui, não vemos maiores impactos”, conta Sommer.

Confira os principais trechos da entrevista:

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E-Investidor – A asset chegou a R$ 103 bilhões sob gestão. Como a expansão das agências da Sicredi ajuda nesse crescimento?

Ricardo Sommer – O Sicredi valoriza muito o relacionamento, essa proximidade, então acreditamos que ter essa presença física faz a diferença para o nosso associado. Isso não significa que não temos o canal digital desenvolvido. O investidor, especialmente agora focando na asset, é muito de contato físico. Mesmo que a aplicação ocorra pelo canal digital, o investidor gosta de saber quem é a pessoa que está do outro lado, então é um conjunto que entendemos que beneficia, sim, o crescimento e os investidores. Em fundos, em torno de 80% das transações são feitas por canal digital, mas temos a percepção do quanto o investidor, que busca produtos mais complexos, procura o outro lado.

O RS é o local com mais agências do Sicredi no País. A tragédia no RS pode afetar esse crescimento?

É uma tragédia na qual não dá para ter a dimensão do sofrimento das pessoas, então estamos atuando muito com a comunidade. O Sicredi nasceu no Rio Grande do Sul, mas não está só no estado, então, mesmo quando olhamos agências e cooperativas por aqui, não vemos maiores impactos. Obviamente, tende a ter um crescimento menor no estado, mas nada que afete o Sicredi de maneira significativa.Em Porto Alegre, a região mais atingida, há uma camada da população com renda mais baixa, que não é o investidor de fundos. Em maio, por exemplo, tivemos uma das maiores captações do ano no País como um todo, com crescimento de 3%. Para o Sicredi em si teremos algum impacto, mas para a asset será ainda menor.

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Quais são os principais fundos da casa e suas estratégias?

O crescimento do Sicredi tem muito a ver com o modelo de negócio, que valoriza as pessoas. É um sistema com 104 cooperativas e a gestora se aproveita muito desse crescimento. Nos últimos anos, crescemos um pouquinho mais até do que o próprio Sicredi em termos de ativos, o que também tem muito a ver com o perfil do investidor, que acabou buscando mais diversificação e fez com que a gestora também se beneficiasse. Falando dos principais fundos da casa, como uma gestora de instituição financeira, temos um volume muito grande de renda fixa. É normal e tem muito a ver com o perfil do investidor da instituição. O cliente do Sicredi tem um perfil até um pouquinho mais conservador do que o mercado. Em paralelo, apostamos muito no nosso fundo de ações ESG pensando em uma visão de futuro. Desde 2021, abrimos um núcleo de ações para olhar para essa agenda e fazer um fundo com gestão ativa que tenha esse viés, que tem muito a ver com o propósito do Sicredi, voltado para a sociedade. No momento que o mercado de ações ficar mais favorável, essa será uma grande aposta, dado que ele é alinhado com o que a gente pensa: que o futuro é um futuro mais verde.

Considerando esse perfil um pouco mais conservador dos clientes, há alguma diferença na gestão desses recursos, em comparação com outros bancos?

Temos uma penetração grande no interior e o nosso investidor é pouco mais conservador do que a média. Vemos esse perfil mudar aos poucos, agora muito mais informado e buscando maior diversificação. O nível de informação tem aumentado bastante e temos sentido isso no crescimento da asset e em investimentos mais arrojados, que têm sido mais procurados no Sicredi. Por ser uma cooperativa, também somos mais dispostos a cooperar uns com os outros, então vemos uma união maior entre os gestores. Acho que isso tem muito a ver com a cultura da própria empresa, além do foco ser em nosso associado, sem taxas exorbitantes. Nosso fundo ESG tem taxa de 1% ao ano, uma taxa baixa para um fundo de ações de gestão ativa, por exemplo.

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Como estão as estratégias para o ano de 2024, que se mostra complicado para o Ibovespa?

A nível mundial, tem sido um ano de bastante incerteza. A própria taxa de juros americana foi de 8 a 80, afetando países emergentes, como o Brasil. Sabemos que ainda vamos conviver com taxas de juros mais altas, com juro real mais restritivo, que vai acabar incentivando bastante a renda fixa. Entendemos também que aquele investidor com perfil para Bolsa sempre deve ter um montante nesse produto, mesmo em momentos mais restritivos. Acreditamos que uma boa seleção de ações faz a diferença e isso tem se mostrado até mesmo nos resultados dos fundos de gestão ativa.

A B3 registrou saída de recursos estrangeiros em todos os meses de 2024. Quais as razões, na sua opinião, para isso? 

A nossa projeção era dos juros americanos caindo em março, mas agora vemos essa queda só em dezembro. Os números da inflação americana ainda não são confortáveis e isso afeta a entrada de investidores estrangeiros por aqui. Estamos do lado cautelosos em relação à Bolsa, mas não pessimistas. É uma saída que tem sido constante e um dos motivos que entendemos, pelo qual a Bolsa não tem andado. Os maiores efeitos podem ocorrer por conta da redução de juros americanos no ano que vem, que pode chegar a 3,5% no final de 2025.

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Falando do Brasil, o Copom cortou a Selic em 0,25 ponto porcentual, para 10,50%. Como vocês enxergam a Selic terminal nesse ciclo? Além disso, houve uma divisão clara entre dois grupos no Copom. Qual foi sua leitura sobre o comunicado?

Quanto à divisão, imaginávamos que isso iria ocorrer pois nas nossas próprias projeções havia méritos para um corte de 0,25 ponto porcentual e para 0,50. Então, vou dizer que no limite, o modelo permitiu dois casos, então para nós era natural que houvesse discordâncias.

Obviamente, estamos vendo um cenário que foi consenso que exige maior cautela, para o cenário principalmente lá fora. Isso afetou um pouco a confiança do mercado, mas dissidências serão mais comuns em um banco central independente, por isso, vemos com naturalidade.

Nos nossos modelos, vemos que há a possibilidade de a Selic cair mais na próxima reunião e mantemos a Selic para 9,5% ao fim deste ano. Há ainda um espaço para ir a 9% ao ano em 2025, mas isso deverá acontecer com movimentos mais cautelosos daqui para frente.

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Então, esse viés é 9,5%, mas o viés é para cima, podendo parar antes com condições que indiquem essa parada. O IPCA [Índice de Preços ao Consumidor Amplo] para nós deverá ficar em 3,7% em 2024 e 3,1% para o ano que vem e, por conta disso, vemos que vai dar para não ter um juro real tão restritivo assim. Sempre olhando para o cenário internacional e o fiscal interno.

Vocês têm um fundo monoativo da Petrobras (PETR3;PETR4), que acabou de passar por uma troca de comando após interferência do governo federal. Como vocês veem isso? É mais uma opção para nossos associados. Nos nossos fundos de gestão ativa, não temos investimento na Petrobras. Ainda assim, ela é uma empresa super geradora de caixa, vem performando bem nos últimos anos, mas entendemos que há questões mais difíceis da gente prever. Ainda é uma companhia super resiliente, com uma grande capacidade, mas a troca é uma decisão do controlador, que é o governo, então faz parte.

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