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Negócios

Há uma nova onda de IPOs prevista em 2024? Veja o que dizem especialistas

Expectativa de melhora do cenário macro neste ano traz esperança da volta de abertura de capital na bolsa

Por Isaac de Oliveira

14/02/2024 | 3:00 Atualização: 14/02/2024 | 8:25

(Foto: Alf Ribeiro/Shutterstock)
(Foto: Alf Ribeiro/Shutterstock)

Os ventos parecem soprar a favor do fim da estiagem de abertura de capital na Bolsa de Valores brasileira. Já se passaram dois anos desde que a tradicional campainha da B3 parou de soar, indicando que mais uma empresa estreou no mercado de ações. O motivo de otimismo para uma nova safra de IPOs, sigla em inglês para oferta pública inicial, reside principalmente na queda dos juros no Brasil e nos Estados Unidos (EUA) neste ano.

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As apostas das fontes consultadas pelo E-Investidor vão de 8 a 25 novas ofertas. Mesmo no melhor cenário estimado, o patamar ainda ficaria abaixo do que se viu em 2020 e 2021, períodos em que 27 e 45 empresas debutaram na B3, respectivamente, segundo levantamento da Seneca Evercore.

Embora não se possa afirmar com certeza que uma nova onda de IPOs está por vir, a melhora do cenário macroeconômico é o que tem gerado boas expectativas no mercado para que uma nova leva de ofertas saiam, finalmente, do papel.

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O Banco Central (BC), na mais recente reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), efetuou um corte de 0,5 ponto percentual na Selic, que caiu de 11,75% para 11,25% ao ano. Esse é o menor patamar dos juros básicos brasileiros desde março de 2022, quando estavam a 10,75% a.a. A expectativa do mercado é que a taxa fique em 9% a.a em dezembro de 2024 e 8,5% a.a ao final de 2025.

O controle da inflação brasileira é outro destaque para o fim da ressaca de IPOs. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou 2023 em 4,62%, dentro do intervalo da meta estabelecida pelo BC. Para 2024, a estimativa de economistas, segundo o Boletim Focus, é de inflação a 3,81%, dentro do intervalo da meta, que vai de 1,5% a 4,5%.

Outro fator que torna a Bolsa brasileira mais atrativa para abertura de capital é a regressão dos juros nos EUA. A maior economia do mundo decidiu manter as taxas do país no corredor de 5,25% e 5,50% a.a, maior nível dos últimos 23 anos. O Federal Reserve (Fed) frustrou a expectativa de Wall Street pelo anúncio de um corte no dia 31 de janeiro. E, embora tenha afastado a possibilidade de uma redução em março, o presidente da instituição monetária, Jerome Powell, sinalizou que “está chegando a hora” de um corte nos juros, provavelmente no final de 2024.

Por que as empresas buscam financiamento na Bolsa

O cenário que está sendo desenhado no momento é a chamada melhora de ambiente de mercado, avalia o professor de finanças da FGV EAESP, Pierre Oberson de Souza. “Para uma empresa que está buscando dinheiro quanto mais ‘caro’ está o dinheiro, menos sentido faz um IPO. Isso se explica porque o investidor tem outras opções de investimento, que não seja aportar dinheiro numa empresa que está abrindo capital”, diz Souza.

Neste caso, o dinheiro tem mais a ver justamente com os juros elevados, uma vez que torna a rentabilidade da renda fixa mais expressiva, seja no Brasil ou nos EUA. Considerando que o dinheiro é emprestado para o governo, considerado um bom pagador, ou seja, sem risco de calote, investir numa empresa que ainda vai se arriscar no mercado de ações se torna mais seguro. Ou seja, para poder se tornar competitiva e atrair futuros acionistas e ter sucesso no IPO, a companhia teria de emitir mais ações e com um preço mais baixo.

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“A Bolsa está aquecida e bateu recordes históricos pouco tempo atrás. Isso também é bom porque os preços estão mais altos. E quanto mais alto o preço do IPO, melhor para a empresa porque ela tem que emitir menos ações para conseguir o mesmo financiamento. Bolsa em alta e juros em baixa é o momento ideal para a empresa que está pronta conseguir abrir o seu capital”, explica Souza.

Foi isso o que aconteceu, por exemplo, em 2020 e 2021. Neste período, a Selic caiu para o piso histórico de 2% a.a., minguando boa parte de títulos de renda fixa. O que se viu foi uma corrida massiva de investidores pessoa física para Bolsa de valores, mesmo aqueles com perfil de risco mais conservador. E as empresas viram uma boa oportunidade para estrear no mercado de capitais.

Quantas empresas podem abrir capital em 2024

As estimativas quanto ao número de empresas que poderão debutar na B3 neste ano variam entre os especialistas. José Daronco, analista CNPI da Suno Research, estima entre 8 e 10 IPOs neste ano. Com o início da safra, possivelmente, no segundo semestre.

“O cenário é positivo. Devemos ver um ambiente mais favorável neste ano”, diz Daronco. “A principal influência (para os IPOs) é o governo conseguir manter a inflação controlada e, por consequência, enxergamos um juro em queda. Juros baixos estimulam a economia real e, dessa forma, aumenta a necessidade das empresas se capitalizarem através do mercado para crescer.”

Há, contudo, quem veja terreno fértil para um patamar mais próximo do que foi registrado em 2020. Daniel Wainstein, sócio sênior da Seneca Evercore.

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“Se o mercado continuar da forma que está, não ficaria surpreso se houver mais de 25 ofertas no ano. Pode ser até mais, embora seja difícil prever nesse momento”, diz o sócio da empresa de assessoria em fusões e aquisições, de mercado de capitais e reestruturações financeiras.

Mesmo durante os períodos de estiagem, Wainstein explica que é comum as empresas interessadas em ir para a Bolsa se prepararem para a abertura de uma nova janela de ofertas. Com isso, vai sendo represada uma lista de candidatas. Quando o momento ideal chega, as mais preparadas iniciam esse processo, abrindo alas para outras que, mesmo não estando tão em nível ideal para abrir o capital, recorrem ao IPO.

“Quanto mais tempo fica aberta a janela, mais empresas vão tentar. As melhores preparadas normalmente saem primeiro. Os bancos tentam fazer isso para poder mostrar para o investidor que as ações estão performando bem. Porque se os primeiros IPOs forem mal, imediatamente entra um nível de ceticismo alto em relação aos próximos”, afirma Wainstein.

O início das primeiras ofertas devem ser anunciadas, pelo menos, a partir do segundo trimestre, avalia o sócio da Seneca, com chances de um fluxo mais intenso entre setembro e novembro.

Quais setores devem ter estreantes na Bolsa neste ano?

Empresas de infraestrutura estão entre as principais apostas dos analistas, porque costumam ser empresas mais consolidadas, além da necessidade de alto investimento para suas operações.

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“A lista deve ser bem heterogênea e democrática, de empresas consolidadas, mais novas e dos setores de saneamento, energia e imobiliária”, acredita Souza.

Wainstein tem a mesma leitura e avalia que companhias de distribuição de energia e água, de saneamento, de estradas são, historicamente, as com menor risco e dificilmente iriam gerar uma decepção muito grande no mercado (após a estreia na B3). Na sequência, vê potencial para uma “leva importante” de empresas de tecnologia, sobretudo fintechs.

“No passado houve muitas empresas imobiliárias. Acho que vai ter menos agora porque é um setor que exige muito capital para ter crescimento. Mas hoje existem outras alternativas, como os fundos imobiliários, que podem ajudar essas empresas a fazer seus projetos. Acho que elas ou outras de setores como saúde só entrariam numa segunda leva dessa janela”, diz o sócio da Seneca.

O analista Suno também cita empresas de energia, saneamento básico e construção civil. Os dois primeiros, em sua leitura, estão relacionados “ao forte crescimento que vem acontecendo no setor”. “E, dado que é um segmento intensivo em capital, é muito importante até para a redução do custo do dinheiro (custo de capital) o IPO. Uma delas, por exemplo, é a Aegea, empresa de saneamento que tem crescido bastante no Brasil”, diz Daronco.

Investidores devem ter cautela

Embora períodos de alta demanda por IPOs na B3 atraiam a atenção de investidores, é preciso ter cautela para não fazer um mau negócio. Isso porque nem todas as debutantes conseguem entrar numa corrente positiva. Pelo contrário, a maior dessas companhias apresenta um baixo desempenho na bolsa, se considerado os últimos seis anos.

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Conforme levantamento da Seneca, desde 2018, 81 ofertas foram realizadas no Brasil, das quais 74 continuam listadas na bolsa brasileira. Destas remanescentes, apenas 16 ações tiveram desempenho positivo em relação ao seu preço fixado no IPO, e 13 tiveram desempenho acima do índice Ibovespa no mesmo período.

Wainstein entende que esses números mostram que muitas empresas buscam a Bolsa mesmo sem terem um nível de maturidade adequado.

“Não adianta uma empresa que não tem estabilidade de crescimento fazer um IPO. Porque, se ela tem um trimestre ruim, o mercado penaliza e dificilmente ela consegue se recuperar. Depois os bancos param de cobrir a ação e a empresa fica esquecida no mercado”, analisa o sócio da Seneca.

Nestes casos de falta de perfil para um IPO, o executivo avaliam cita alternativas mais interessantes, como financiamento privado através de fundos de private equity, ou mesmo instrumentos de dívida de longo prazo, como CRIs e CRAs.

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“Deveria ter cautela tanto do lado do emissor, da empresa que vai fazer o IPO, quanto do lado investidor, principalmente”, diz Wainstein. “O mercado é interessante, a oportunidade pode ser muito boa, mas não é para todas. Longe disso.”

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